30/01/2015

O LUTO E A LEITURA

Perder alguém de quem gostamos representa sempre um recomeçar. Aprender a lidar com a ausência física, com a saudade que aumenta a cada segundo, com as memorias que tentamos perpetuar para que nunca nos abandonem.

Eu confesso que lido terrivelmente com a perda. Imaturidade emocional para uns, sentimento de posse para outros. Para mim... é uma dor atroz que me persegue.
O verão passado tive de lidar, mais uma vez, com a partida de alguém que amo - a minha querida avó "zaré" (Nazaré). Foi uma data que aconteceu bastante próxima do meu aniversario o que fez com que duas pessoas especiais da minha vida me oferecessem dois livros sobre o luto.
Dois livros completamente diferentes mas que nos podem ajudar. Não curam, não fazem desaparecer a dor, mas fazem-nos sentir menos sós. Somos confrontados com varias formas de sobreviver à perda, com várias formas de reagir e isso faz com que nos sintamos acompanhados nesta fase de mudança.
O primeiro livro de que vos falo é da autoria de Inês de Barros Baptista "MORRER É SÓ NÃO SER VISTO" (foi-me oferecido por uma querida amiga que também ela passara por uma perda semelhante à minha). É um livro onde a Inês reúne vários testemunhos de pessoas que perderam entes queridos e que através de uma conversa com a autora revelam tudo o que sentem sem medos e tabus. Histórias de vida que tocam pela capacidade de transmitir sentimentos e emoções sem máscaras e que inspiram. As fragilidades da vida humana são aqui expostas. Os testemunhos recolhidos são de pessoas anónimas e personalidades conhecidas e que através de um discurso positivo emitem sinais de esperança, força e amor. Sempre o amor. O amor faz chorar, faz desesperar mas também ajuda, cura e atenua. Levei-o para a praia e foi o meu companheiro durante vários dias. Ia lendo cada historia com tempo... o tempo que o meu coração demorava a digerir e a assimilar a lição que outros me estavam a dar.
O segundo livro li em 4 horas. Uma noite de insónia de verão fez com que pegasse nele e o lesse de uma assentada apenas. Um livro oferecido por uma querida tia que eu herdei (que bela herança) e que também ela perdera alguém especial - o seu companheiro de viagem. Não é um prémio Nobel da literatura mas é um livro que nos faz relativizar o nosso desespero. No mundo haverá sempre alguém pior do que nós e que superou. Alguém que não desistiu de viver, que não desistiu de si! 

E nós nunca devemos desistir de nós (perdoem-me o pleonasmo mas é a melhor forma de o dizer)!




29/01/2015

O MEU HOLOCAUSTO

No dia 27 de Janeiro (há dois dias atrás) comemorou-se o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto. Um dia comemorado internacionalmente em que se lembram as vítimas do Holocausto, o genocídio cometido pelos nazistas e seus adeptos e que ceifou a vida de milhões de pessoas durante a II Guerra Mundial.

Há uns anos atrás quando visitei Praga fui confrontada com esta realidade. Com uma realidade que é um bocadinho distante de nós pois apenas nos cruzámos com ela nos livros que lemos ou imagens que vimos. Nunca a experimentámos. Nunca a vivemos. Nessa viagem foi a primeira vez que este acontecimento atroz se revelou aos meus olhos. Impossível voltar igual. 


A comunidade judaica de Praga é a mais antiga da Europa e o Bairro Judeu existe desde 1179, ano em que o Papa Inocêncio III decretou que os cristãos deveriam afastar-se dos judeus. A comunidade judaica viveu durante 700 anos confinada a um gueto cercado por um muro que só foi derrubado em 1848, sem contudo por fim aos conflitos. Mas, nada disso se comparou à pior de todas as tragédias, o Holocausto. Enquanto a maioria dos lugares judaicos no resto da Europa eram sistematicamente destruídos, o Bairro Judeu, Josefov, foi preservado pelos nazistas que pretendiam usá-lo como um museu sobre o povo que exterminaram. Este bairro é hoje um dos pontos principais do turismo em Praga e por isso seria impensável não ir conhecer esta área e um pedaço da historia que mudaria a humanidade.

A primeira sensação que tive quando virei a esquina e me aproximei desta zona foi de que tudo ali era diferente. A presença de um numero assinalável de corvos conferia-lhe uma atmosfera única. Não fui capaz de tirar uma única fotografia. Bloqueei. Fiquei vidrada, sem acção. A minha máquina fotográfica não fez um único clique desde que entrei até que saí dali. Percorrer as sinagogas, ver nomes infindáveis escritos na pedra (para que aqueles cujas vidas foram ceifadas não caiam em esquecimento), pensar que aqueles nomes não são meros exercícios de escrita mas que representam vidas perdidas e o confronto final com o cemitério, tudo provocou em mim uma sensação de angustia inimaginável. Mais de 12000 lápides de épocas diferentes, que "escondem" um numero incontável de corpos (pois muitos foram colocados em varias camadas do solo). Chocou-me. Muito. Chorei. Não consegui escrever nada no meu diário de viagem. Não consegui tirar uma única fotografia. Porém registei tudo na minha memoria e no meu coração. E pensei: "eu estaria aqui se vivesse naquele tempo. o meu nome é sara (um nome hebraico), e sou morena de cabelo preto e olhos castanhos. o meu lugar seria aqui".

Desta visita apenas trouxe um livro. Um livro que durante muito tempo não consegui ver. Abria-o via as primeiras paginas e parava. As lágrimas impediam-me de continuar. Um livro adquirido no museu dos judeus , ZIDOVSKÉ MUZEUM PRAHA, e cujo titulo é "simplesmente" - I have not seen a butterfly around here". Se contextualizarmos esta frase à época em que foi escrita e se pensarmos que foi escrita por uma criança então este será um dos títulos mais dolorosos com que nos confrontámos. Este livro contém desenhos e poemas escritos unicamente por crianças que estiveram no campo de concentração de Terezín. Uns ficaram ali mesmo, em Terezín, outros sobreviveram mas os seus testemunhos são dolorosos de ler.


Fotos cedidas por colegas de faculdade que me acompanharam nesta viagem

Fotos cedidas por colegas de faculdade que me acompanharam nesta viagem
O livro


texto de autoria EVA PICKOVA, 15.051929 - 18.12.1943

texto de autoria ALENA SYNKOVÁ, 24.09.1926 - SURVIVED
O mundo mudou depois deste acontecimento e é nossa responsabilidade nao deixar que atrocidades como estas caiam no esquecimento.

28/01/2015

ME, MYSELF AND I

Há quase 3 anos atrás nasceu a FIO A PAVIO e foi isto que escrevi na altura: 

"A FIO A PAVIO é uma marca portuguesa registada, que se caracteriza por ter acessórios totalmente manufacturados por estas mãos que agora vos escrevem.

Surgindo num período menos bom da minha vida, cedo se converteu no meu ansiolítico sem efeitos secundários e no melhor presente de aniversário que o senhor meu marido me ofereceu (até à data), pois o seu registo foi realizado a 17 de Julho de 2012. Desde esse dia o meu aniversario passou a ser comemorado com as pessoas que seguem o meu trabalho.

Desde o inicio percebi que, além de despretensioso e manufacturado, o meu trabalho teria de ser também personalizado. Sendo nós todos diferentes porque razão teríamos de andar sempre com peças/acessórios iguais? Porque não mostrar a nossa unicidade nas coisas que usamos? Percebi que gostava de conhecer as vossas historias e de as contar, escolhendo as cores e as peças para cada uma de vós que estão desse lado. Por essa razão quando me perguntam "que materiais uso" nunca me esqueço das pessoas - a minha matéria prima favorita são vocês! Vocês que me procuram, que me acompanham diariamente, que me ajudam quando estou descrente, que me fazem chorar, que me fazem sorrir e, acima de tudo, que me confiam as vossas histórias!"

Passados dois anos nasceu este BLOG e as palavras foram estas:

"Sou filha única e como tal sempre tive momentos solitários (não confundir com solidão) que ocupava a ler e a escrever. Sempre me perdi nas folhas dos livros que lia e cedo me habituei a confidenciar com as linhas e quadradinhos dos bloquinhos cheirosos que coleccionava.

A vida cedo me levou para a arquitectura (maldito texto da primaria "o meu tio é arquitecto), outra paixão, e fomos felizes até ao momento em que essa grande sonsa me traiu. E o que ficou? A caneta. O papel. E os meus desabafos.

Até há bem pouco tempo tudo o que escrevia não tinha publico, na verdade, e aqui entre nós que ninguém nos lê, sempre escrevi por mim e para mim. Eu própria nunca gostei muito de reler o que escrevia, possivelmente por temer a materialização de alguns pensamentos. Porém a FIO A PAVIO levou-me até vós. 

Durante algum tempo pensava que estavam desse lado apenas pelos acessórios mas foi, também, por vos ler e ouvir que ousei pensar que não! Que a FIO A PAVIO não é apenas uma marca mas acima de tudo sou eu, com as minhas dores, os meus desabafos, as minhas iras, as minhas paixões, as minhas palavras, os meus textos... Que alguns de vós, mesmo não usando as minhas peças, reagem ao meu bom dia diário, ao chocolate que coloco de forma provocatória, à fotografia fofinha que apela ao instinto maternal (e paternal, homens não se sintam excluídos) ou ao texto pessoal em que evoco as minhas memórias de trintona convicta.

Por tudo isto nasceu este bloque! Aqui encontrar-me-ão no meu todo, com o bom e o mau, com as virtudes e defeitos, com toda a alegria que me caracteriza e toda a tristeza que teimo em combater e não consigo . "

Durante um ano houve uma promiscuidade enorme entre blog e marca, acessórios e opiniões, pulseiras e desabafos, fios e comentários parvos, que eu alimentei e com a qual me diverti. Porém as coisas evoluem, as ideias clarificam-se e os sonhos tornam-se mais claros Por isso neste momento senti a necessidade de separar as águas. Devolver a minha identidade enquanto Sara opinativa e distingui-la da Sara criadora de acessórios. Não esperem uma nova postura, não! Eu sou a mesma mas numa versão mais arrumadinha. Assim e para que não existam duvidas, desde hoje existe uma pagina de facebook pessoal Sara Sousa Ferreira onde irão ver mais opiniões, os textos deste blog, fotos pessoais, parvoíces, gritos, risos, desabafos. Uma página onde serei mais eu, sem os filtros que uma marca impõe. Por outro lado existirá a pagina de fans da FIO A PAVIO onde o meu trabalho continuará a ser exposto de forma regular. Mas por isso é importante que sigam o que vos escrevi AQUI. É necessário que além de terem o like na pagina de fans também coloquem um visto no "receber notificações", só assim receberão as notificações das minhas peças.

Este ano de 2015 é um ano de arrumações. Um ano de crescimento grande, afinal de contas a pessoa (eu) está a ficar crescida. Uma senhora a caminho dos "enta". Mas é tudo tão mais fácil quando sinto que desse lado existem pessoas que torcem por mim e pelo meu projecto. O ano até pode ter mudado mas a minha gratidão por vocês é incomensurável! 

OBRIGADA!







A CAMINHO DOS ENTA #1

Entrar em 2015 é muito mais do que apenas mudar de ano. Começar 2015 é perceber que os "enta" estão mais próximos do que nunca ... e para não mais me deixarem (adoraria chegar aos 100 mas apenas se estiver minimamente aceitável e sem dar muito trabalho aos que me querem bem). 
Confesso que me está a afectar mais do que esperaria, mais do que desejaria mas... não me apetece falar disto (ainda).

Falemos de coisas giras (fúteis) e que fazem esquecer as agruras da vida. A Calvin Klein na ultima campanha de relógios desiludiu-me. Não me criou aquela necessidade de "eu preciso tanto daquele relógio na minha colecção". Pensei "estou curada"! Mas não, não podia estar mais errada pois acabadinhos de sair estão os relógios mais fofinhos dos últimos tempos e estes gritam TODOS (e é mesmo todos) ao mesmo tempo "leva-me, leva-me leva-me"... CALVIN KLEIN SENSES é o nome a fixar.

Fica aqui o desejo... 











27/01/2015

PRIMEIRA RESOLUÇÃO DE 2015 A SER ABORTADA

Uma das resoluções para 2015 que defini na minha cabeça era voltar às salas de cinema com maior regularidade. E não começámos mal. Ainda o mês não terminou e já fomos ver 3 filmes (confesso que gosto de ver os filmes nomeados para os óscares... manias).
Mas... não sei se me apetece continuar a fazê-lo. Aliás é uma ideia partilhada pelos dois.
Ontem, no intervalo do filme, olhámos à nossa volta, olhámos um para o outro e pensámos o mesmo. Não há o mínimo respeito pelo próximo. Não se espera por um momento de maior acção para remexer no pacote mais barulhento da historia das atrocidades calóricas. Não se pára de enviar mensagens e atender chamadas no escuro e no silencio do cinema. Não se pensa que a luz do maldito aparelho pode provocar encadeamento a quem está à sua volta. Em suma a falta de respeito pelo próximo é mesmo gigantesca e assustadora. E aquela que seria uma experiência cultural interessante e enriquecedora transforma-se num estudo sociológico mal amanhado.
É fácil de aceitar estes comportamentos numa sala onde a média de idade seja inferior aos 18, alias é expectável que o seja. Mas ali, a ver aquele filme, com pessoas adultas e conscientes do seu comportamento (ou não) nada faz sentido.
E foi assim desta forma que percebemos (ou nos lembrámos) porque razão nos tínhamos afastados das salas de cinema. Sei que é cedo para deixar cair uma resolução para este 2015 tão prematuro mas enquanto os ruídos e as luzes daquela sala ecoarem na nossa memória: filmes é em casa!

Bons filmes (se os conseguirem ver em condições)!

Créditos de imagem


26/01/2015

1Q84 - A TRILOGIA

Eu gosto de ler. Na verdade eu gosto muito de ler. Sempre gostei.
Nunca tal me foi imposto por pais ou educadores. Sempre o fiz de livre e espontânea vontade. E em miúda lembro-me de olhar para as estantes lá de casa e pensar que um dia ia ler todos aqueles livros... não o fiz. 
Nos tempos que correm deixei-me deslumbrar por um aparelhinho, versão mini, branco e fofinho e as minhas noites outrora a ler foram sendo substituídas por pesquisas e pesquisas infindáveis (não eu não uso o meu mini icoiso para ler livros... odeio essa ideia). E por reconhecer este facto é que uma das minhas resoluções para 2015 é voltar a ler mais. Voltar a ler porque sinto necessidade de voltar a escrever melhor (sim as coisas estão interligadas por muito que alguns digam o contrario). Voltar a ler porque me leva para locais da mente recônditos e por explorar. 
E é aqui que entra o 1Q84. Adiei a leitura desta trilogia, não porque tivesse receio de gostar, mas sim porque receava precisamente o contrario. Algo em mim me dizia que ia gostar, e muito. Verdade. Comecei a ler esta trilogia nas ferias, li os dois primeiros livros seguidinhos e li o terceiro até meio. Depois parei. Parei. Esperei e só terminei de o ler ontem. Sim, ontem. Porquê? Porque a verdade, e agora que penso nisso, adiei o fim. Morria de curiosidade em saber o que ia acontecer a Tengo e a Aomame mas não os queria abandonar. Não os queria deixar ali... nas paginas de um livro arrumado numa estante. Ontem disse-lhes adeus. Ou talvez um até já. Mas já tenho saudades.

1Q84 é até hoje a única trilogia que valeu a pena. A única em que não ficamos com a sensação de que o livro do meio é só para encher. A única em que faz sentido prolongar a narrativa.

Obrigada Murakami!





25/01/2015

AVISO IMPORTANTE

Depois de muito ponderar tomei a decisão de suspender a pagina de amigos da FIOAPAVIO. Perante isto, e a todos os que desejam seguir o meu trabalho, peço que o façam em https://www.facebook.com/fioapavio. Por imposições e normas do Facebook não é suficiente colocar like na pagina para se receber noticias no feed, logo, é necessário colocar um visto no "receber notificações" e no "adicionar a listas de interesses".

Obrigada a todos os que comigo continuarão esta viagem!









23/01/2015

FIOS #36

Cansada do frio. Cansada das cores escuras. Por isso chega de inverno, que venha a Primavera. Que venham as andorinhas para decorarem o nosso céu.

Os Fios SWALLOW SS14 chegam nas cores que vão alegrar a nossa primavera: azul escuro, vermelho morango, menta, rosa, verde seco e branco, com uma medalha em madrepérola e uma andorinha prateada.

Preparadas para deixar o inverno e antecipar a Primavera?












O PENSAMENTO MAIS EGOÍSTA DE TODOS

Sempre que vejo uma filha ficar órfã dos braços, beijos e palavras da sua mãe tenho sempre o mesmo pensamento (horrivelmente) egoísta: "tu não mãe, tu não!".
Não sei escrever sobre este momento. 
Não consigo imaginar esta perda. 
Não consigo acalmar um coração destroçado por tamanha dor. 
Simplesmente não sei.
Mas sei que sou egoísta
Muito. 
E num momento de dor alheia o primeiro pensamento que me ocorre sempre é "tu não mãe, tu não"!


22/01/2015

O PEIXE CERTO PARA A DIETA CERTA

Ah e tal deve-se comer mais peixe mas na verdade são raras as nutricionistas que especificam o tipo de peixe que se deve consumir. Posto isto parto do principio que poderei escolher o tipo de peixe que mais me agradar certo?


21/01/2015

LISBON LOVERS #3

Já está disponível no site da LISBONLOVERS mais um retrato dos meus passeios por esta Lisboa que eu amo... Espreitem!

Depois contem-me as vossas experiências!





O MERCADO DO MEU CORAÇÃO (PULSEIRAS #46)

Já começa a ser um hábito receber uma mensagem da querida Marisa a pedir-me para falar de amor. E a minha reacção também não difere muito: "mas eu já contei a nossa historia", "mas eu estou sempre a escrever sobre os meus amores", "mas o meu coração tem espaço para tantos amores, e tão  diferentes",... ao que ela responde sempre com a mesma doçura: "fala de amor".
Simples não é? Falar de amor é vasculhar dentro de nós, é desarrumar uma casa aparentemente catalogada e devidamente organizada. Falar de amor é organizar todos os sentimentos que vamos acumulando e colocando de lado e com que não queremos ser confrontados. Falar de amor é tão especifico e tão vasto que duraria um segundo ou uma vida inteira a tentar explica-lo.

Pois este ano o meu amor foi materializado numa peça. Este ano podem usar um pedacinho do meu amor sob a forma de um objecto. Simples, despretensioso e marcante assim descreveria o meu amor maior e por isso mesmo foram estes os adjectivos que apliquei nesta PULSEIRA FOREVER. 

Usem e abusem deste amor e (como diz uma grande amiga minha) que ele seja eterno enquanto durar!



Cabedal achatado, de cor CAMEL com fecho, zamac, em forma de coração e com a palavra "forever". Pode ter uma ou duas voltas, consoante o gosto.

Cabedal achatado, de cor  MARSALA com fecho, zamac, em forma de coração e com a palavra "forever". Pode ter uma ou duas voltas, consoante o gosto.

Cabedal achatado, de cor  PRETA com fecho, zamac, em forma de coração e com a palavra "forever". Pode ter uma ou duas voltas, consoante o gosto.


Cabedal achatado, de cor  AZUL ROYAL com fecho, zamac, em forma de coração e com a palavra "forever". Pode ter uma ou duas voltas, consoante o gosto.


O MERCADO DOS SANTOS terá uma pulseira para vocês no dia do evento (quem será o felizardo?), não faltem! O amor estará certamente no ar por isso deixem-se contaminar!

20/01/2015

PUBLICIDADE ENGANOSA OU FALTA DE JEITO?

Raramente me deixo levar pela publicidade mas desta vez, e depois de comprovar na sanita de uns amigos (linda esta frase) que se trata de um produto eficaz ao nível da higienizarão, decidi comprar estes maravilhosos discos activos.
Li e reli as instruções.
Avancei decidida e maravilhada com a hipótese das sanitas lá de casa passarem a ser um exemplo de higiene e perfume (vá não é que as ditas estejam sempre sujas não sejam assim mas eu sou assim... viciada em limpezas). Retirei a película protectora do cilindro e... tau disparei contra a sanita. Nada! Como nada! Fiz de novo (e aquilo passou para o segundo disco... resultado final: um esbardalhanço (ou amontoado) de gel na bela da sanita.

Imagem linda não é? Vá não é bonita mas é eficaz: sanita cheirosa e desinfectada. Da próxima vez que tentar eu mostro!

Versão que os anúncios vendem!

Versão Sara de Sousa Ferreira!



19/01/2015

O TEU ANIVERSARIO

Dizem as estatísticas e os estudos que hoje é o dia mais infeliz de 2015 para mim será SEMPRE o dia do TEU aniversario.

Parabéns meu avô!


18/01/2015

ASSUSTADA

Começo realmente a ficar assustada com a sociedade em que vivemos actualmente... será que as pessoas já não conseguem socializar olhando apenas umas para os outras e comunicando oralmente? Será que a merda do telemóvel tem sempre de estar em cima da mesa? Será que têm coisas assim tão importantes dentro daquele "objectozinho" que o preferem ao contacto com outro ser humano? 
Olhar para uma mesa e ver um casal sem conversar e cada um estar a vasculhar no seu telemóvel é coisa para me incomodar... e muito!


17/01/2015

USEI A TUA COR

Durante muitos anos (demasiados) não te era permitido dizer que de que clube eras. Durante muitos anos o avô levou-te a calar que o teu coração além de vermelho vibrava por aquele clube que viste nascer. Conseguiste sobreviver a essa tirania celebrando calada as vitorias dos teus e verbalizando alegremente as vitorias dos outros. Dos verdes, dos verdes do avô, dos verdes das tias, dos verdes dos genros, dos verdes das netas. De todos os verdes que te rodeavam. O vermelho estava apenas reservado para o favorito (palavras delas), para o meu pai. O revoltado que sempre assumiu as cores do seu coração de peito feito contra todas as ameaças do avô. Tinhas receio pelo teu menino e assistias calada. Demoraste anos a verbalizar que o Benfica do teu filho era também o teu. Mas conseguiste avó. E foi tão libertador ver-te assim, sem ter de reprimir uma coisa tão simples como: viva o Benfica.
Ontem, regressei, ao restaurante onde nunca cheguei a jantar naquele dia. No dia em que a minha mãe me anunciou a tua partida. Ontem vesti-me com a tua cor e com o coração apertadinho, entrei, sentei-me, aproveitei a companhia dos amigos e sabes? Houve momentos em que me esqueci da dor. Não sei se te peça perdão ou te agradeça a força que me deste. Usei a tua cor para me dar conforto. E sabes avó? Deu! O meu coração é verde tu sabes, mas por ti, pelo meu pai, o vermelho está-me literalmente no sangue.
Ontem usei a tua cor e tornei-a minha!

Chapéu de Coco vermelho da Brixton e fio Colorful Vintage FIOAPAVIO

16/01/2015

FIOS #35

Desta vez os fios COLORFUL VINTAGE FW14/15 trazem elefantes coloridos. Mantêm o estilo boho chic, uma mistura entre o hippie e o bohemian, de fácil uso, muito versátil e com aquele toque extra de cor que já todos ansiamos. 

Acresce a isto o facto do elefante ser um animal carregado de simbolismo. É considerado o símbolo da boa sorte, da sabedoria, da persistência, da determinação, da solidariedade, da sociabilidade, da amizade, do companheirismo, da memória, da longevidade, do poder. 

Ousam?


Ref. FCV05 - fio mais curto 65cms e o mais comprido 86cms, com corrente em verde esmeralda + missangas coloridas + corrente dourado envelhecido + missangas coloridas com elefante grande verde esmeralda e berloque de seda branco

Ref. FCV06 - fio mais curto 65cms e o mais comprido 86cms, com corrente em vermelho + missangas coloridas com missangas vulcânicas azuis escuras + corrente azul escura + missangas coloridas com elefante grande branco e berloque de seda vermelho

Ref. FCV07 - fio mais curto 65cms e o mais comprido 86cms, com corrente em rosa claro + missangas coloridas com missangas grandes rosa + corrente dourado envelhecido + missangas coloridas com elefante grande rosa e berloque de seda rosa forte

Ref. FCV08 - fio mais curto 65cms e o mais comprido 86cms, com corrente em rosa escuro + missangas coloridas com missangas grandes rosa escuro + corrente dourado envelhecido + missangas coloridas com elefante grande lilás e berloque de seda rosa forte

QUEBRAR BARREIRAS

Foi à porta daquele restaurante que recebi o telefonema que não queria atender. Ali mesmo. Amigos à espera e na minha mão o telefone tocava, no ecrã surgia a palavra mãe. Perdoa-me mãe mas naquele dia, àquela hora, não te queria atender. E não era porque não gostasse de te ouvir mas sim porque não queria ouvir a única coisa que te fez ligar naquele momento. A avó partira!

2015 é ano de quebrar barreiras por isso hoje eu vou voltar a um local de dor. Hoje vou lá voltar e o meu telefone vai ligado. Os amigos serão os mesmos mas o meu coração vai mais triste.




14/01/2015

EU GORDA ME CONFESSO

Durante a minha infância sempre tive pena de não haver Tulicreme no frigorífico... a minha mãe nunca comprou, achava (e muito bem) que aquilo não fazia bem a nada nem a ninguém. Cresci e confesso que nenhum creme de barrar me convenceu... sim pessoas nem mesmo a Nutela. Detesto. Jamais provocará em mim o mesmo tipo de saciedade que um belo quadrado de chocolate. 
Pois que agora à beira de entrar nos quarenta, precisamente agora que ando nesta luta aguerrida com a balança e com a vida saudável, estou inocentemente na fila do supermercado e olho para o lado. E lá está ela, com ar inofensivo. Um creme de barrar com a ÚNICA combinação que me faria arriscar: café com chocolate. Não!!!!! Sim! Veio comigo a maldita da embalagem e... só vos digo que é divinal! Tão bom meu Deus!
Moral da historia quando estiverem numa fila de supermercado olhem sempre, mas sempre para a caixa registadora. Conselho de amiga!


13/01/2015

A CAMINHO DA SÃO SILVESTRE... OU QUASE #14

Na verdade este titulo deveria ser : "A caminho da São Silvestre passando pela mini meia maratona de lisboa". 
Ontem foi o dia... inscrevi-me na mini meia maratona de Lisboa. Serão 7 kms de teste. 7 kms em que me irei colocar à prova e aos meus limites. Os 7kms é uma distancia que me é familiar pois é precisamente a distancia que percorro no paredão (quando lá vou entenda-se) mas faço-a na maioria das vezes a andar, em modo seta, mas a andar. O desafio é começar a correr mais do que andar até chegar à ambição extrema (no meu caso) de fazer toda a  distancia a correr. A ver vamos.
Ontem, esquecendo o frio que fazia, lá fomos determinados rumo ao paredão. Com calma e a seguir as indicações do 5k runner fizemos 6kms... hoje há mais.
Ultimamente têm me pedido conselhos e dicas do que ando a fazer, meu deus eu?? ReallY?? É a mim que perguntam? Eu sou uma naba nestas coisas e recorro aos conselhos dos amigos mas não posso deixar ninguém sme resposta e assim vou dizer-vos os passos que tenho dado rumo a uma vida menos sedentária:

Regra 1 - eu comecei por fazer o teste de passada, na sportzone do colombo, para perceber que tipo de passada é a minha e depois comprar os ténis indicados. Por favor não desvalorizem isto, os ténis não devem ser comprados por serem giros ou por serem o ultimo grito da moda (vá ajuda e os meus são tudo isso e mais) acima de tudo eles devem ser indicados para o nosso pé para mais tarde os joelhos não se ressentirem e não terem lesões. Este problema agravasse quando temos peso a mais e é nos joelhos que mais vão sentir a vossa ganancia em poupar nos ténis certos. Eu rumei a um outlet e aproveitei uma mega promoção e investi nuns ténis para pronadoras (quem é regular pode usar quase todos os tipos de ténis já os pronadores e supinadores estão tão tramados e têm de gastar mais um bocadinho). Os ténis deverão ser um ou dois números acima do numero habitual. Por exemplo eu calço o 7 (numero americano) e os meus ténis de corrida são o 8,5... sim é uma pata gigantesca mas vão ver que compensa no facto de não ficarem com os pés dormentes ou dores musculares anormais depois do esforço físico. Outro truque que me ensinaram foi deixar um dedo de folga no calcanhar, ou seja, colocar o pé bem à frente do ténis e conseguir colocar o dedo no calcanhar na vertical - essa será a folga correcta.

Por hoje já chega mas brevemente falo-vos de outro elemento essencial para me motivar nesta luta contra o rabo alapado no sofá. Até lá, boas corrinhadas (corrida+caminhada)



12/01/2015

QUE COMECE A LOUCURA...

A mudança não se pode fazer apenas através das palavras. A mudança faz-se acima de tudo com mudanças de comportamento por isso... sem desculpas, sem medos, sem receios, sem questões como "será que vou conseguir" inscrevi-me na mini meia maratona de lisboa.
E agora?? Agora vou correr... vou tentar que o corrinhar dê lugar ao correr. Vou continuar a inspirar-me na minha Ana (sim tu Ana Alpalhão), na minha heroína das corridas.Vou pensar no sentimento de frustração que senti quando assisti à corrida de são silvestre, este ano. Eu queria estar ali. Eu queria chegar ao final daquela meta e o que fiz? Escondi-me atrás do "mas eu ainda nao corro essa distancia toda" ou "estou com uma gripe horrível" (e estava)... não quero ser essa pessoa. Quero mudar e por isso... inscrevi-me.
Agora?!? Resta-me apenas um caminho... correr! 
Esperam por mim na meta? 
Ou correm comigo?



EU, ELE E NÓS

Um ano novo mas as duvidas são as mesmas, os medos e receios mantém-se. Renovam-se os desejos. Enchemos os pulmões de esperança e a convicção de que tudo vai ficar melhor. Ele mantém o desejo de me fotografar, eu mantenho a convicção de quem não se gosta de ver fotografada, no fundo mantemos este equilíbrio desequilibrado que nos faz continuar a caminhar lado a lado. 
Um novo ano e a areia que já foi pisada vezes sem conta por outros oferece-nos a oportunidade de renovar pegadas. Convictas e determinadas rumo à felicidade. Para o caminho levamos os amigos de sempre, aqueles que nos fazem sorrir quando as lágrimas teimam em brotar e os que estão lá para nos dar o grito que a nossa garganta secou.
Um ano novo e a certeza de que assim vale a pena lutar por momentos de felicidade. Um novo ano e a certeza de que assim vale a pena andar por cá.
Juntam-se a nós nesta viagem?








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