28/02/2014

MAXI COLAR #12

O trabalho personalizado permite-me de alguma forma homenagear pessoas que admiro muito e hoje há uma senhora, com um S gigante, que comemora mais um aniversário. O colar SWEET WORDS foi o que eu e a Raquel, a sua filha, criámos para adornar esta mãe tão querida . Duas mulheres, que juntas dão corpo à WORD COOKIES e que são um exemplo de luta, de resiliência e que conseguiram transformar as adversidades num projecto cheio de pinta. 


Colar SWEET WORDS FW13 

27/02/2014

O FASCÍNIO DO USADO


Quem é que nunca usou as calças de ganga até se verem à transparência? Aquelas mesmo que já andavam sozinhas, as que sabiam de cor todas as formas do nosso corpo, aquelas que iam largando fios por todo o lado, sim essas mesmo. Quem é que nunca adiou deitar fora determinado tipo de calçado que já se encontrava gasto aos olhos do comum dos mortais? Sim sim aquelas sabrinas todas deformadas mas que assentavam que nem uma luva no nosso pé? Umas autenticas pantufinhas apesar do aspecto decrépito.

Ora neste contexto a VANS decidiu relançar alguns dos seus modelos clássicos mas conferindo-lhes um carácter mais vintage. Com o nome de California Collection esta nova linha "over washed" ou "com várias lavagens" trás o aspecto gasto que muitos de nós adoramos e que nos faz coleccionar lixo coisas em casa. Eu confesso que tenho alguns, ok muitos pares de ténis mas... e leia-se aqui um grande mas não dizia que não aos Sk8-Hi Reissue. Diria mesmo que seriam bem acolhidos no seio da minha, nossa, família.


Modelo Sk8-Hi Reissue

 Modelo Authentic

Modelo Authentic

Modelo Authentic



26/02/2014

DIÁLOGOS #2

O telefone toca. Penso logo: que raio porque razão temos um telefone fixo móvel se ele nunca está onde devia estar? O telefone continua a tocar e eu estou com as mãos ocupadas a colar uma peça. Mais um toque e a cola já está onde não devia estar, nas minhas unhas, nos meus dedos. Limpo à pressa de forma a minimizar os estragos. O maldito telefone não pára de tocar. Corro para a ponta oposta da casa com os pensamentos mais feios que possam imaginar pego no telefone e:
- Boa tarde fala " o senhor XPTO" e estou a fazer um estudo de mercado, o numero para o qual estou a ligar é uma casa particular ou comercial?
- Se o senhor não sabe a resposta também não vou ser eu a dar-lha. Muito obrigada e com licença.
Desliguei e fui mergulhar os dedos na acetona para retirar a cola.



Isto aconteceu há varias horas e agora estou aqui com um pedacinho (grande) de remorsos.



25/02/2014

SEM HORA MARCADA PARA A FELICIDADE

Era dia de levarmos o carro à oficina e ficarmos limitados ao veículo de duas rodas. Com este tempo frio convenhamos que não seria a coisa mais agradável do mundo e se acrescentarmos também a ausência de rotinas que se veio instalar na nossa vida na ultima semana e teríamos os ingredientes principais de um dia desastroso.
Mas não foi assim. 
Carro entregue... olhámos um para o outro e pensámos porque não? Porque não sair dali e aproveitar mais este momento juntos e saboreá-lo como se fosse o último. Como se o mundo congelasse naquele momento e só nós existíssemos. E lá fomos nós rumando a Sintra, perdidos nas ruelas, entre travesseiros e queijadas, palácios e castelos e respirando aquele ar romântico que apenas se encontra ali, naquele lugar de lendas e magias.
Da serra até ao mar foi um saltinho e sem dar conta já estávamos no Guincho. Perdida nos meus pensamentos e agarrada ao meu amor, ao meu mais perfeito amor, o tempo não passa. O Guincho estava à nossa espera, ventoso, com o mar revoltado e hipnótico a chamar por nós. Não há frio ali. Não há problemas, esses ficaram na garagem onde deixamos o carro, no mesmo local onde ficam as coisas mundanas. Ali éramos só nós e a nossa vontade de sermos mais, melhores e felizes. 
Hoje, neste pequenino passeio, em que literalmente nos fechámos numa bolha onde só há espaço para nós, eu percebi: não importa para onde vamos, não importa o como vamos superar o que a vida nos reservou, não interessa o tempo que vai demorar a recuperar porque juntos conseguimos. 


Os travesseiros que oferecem o sono mais descansado encontram-se aqui.

Uma das praias mais belas da linha - Guincho

Nós estupidamente parvos e felizes!

24/02/2014

DIÁLOGOS #1

- João já deitaste a embalagem de gel  (vazia) fora?
- Não!
Silêncio. Alguns segundos depois e já ao pé de mim:
- Deito fora?
Hesitei entre o "nem penses, guarda no escritório que eu vou começar hoje uma coleção de embalagens de gel duche" ou "não, coloca-me no bolso do pijama para me fazer companhia" ou o (que foi o que me saiu):
- Onde quiseres (na esperança de que ele ainda se lembre onde é o caixote do lixo).
E é isto. Mais um dia normal no paraíso.


23/02/2014

NÓS ESCOLHEMOS A FELICIDADE

Já estávamos à espera que a notícia chegasse. Com vínculo definitivo e castrador. a "morte anunciada" finalmente chegou. Sem clemência, e sem pedir licença, para mudar a nossa, a minha vida. Nada vai ser igual e neste momento tudo está em aberto.
Li algures que muitas vezes quando não temos nada a perder é quando ousamos voar mais alto pois os medos ficam algures no caminho. É certo que não perdemos tudo mas é necessário reagrupar ideias, gerir os meios que nos sobraram e fazer rendê-los. É tempo de apelar à clarividência e sabedoria para mais e melhor. É tempo de fazer sem medo de falhar pois o não é garantido. E o cagaço que é? O pânico que se instala quando percebemos que ao voarmos mais alto, cá em baixo, bem cá em baixo não há rede.
É uma convulsão de sentimentos que se instala mas este fim de semana nós escolhemos ser felizes. Escolhemos a família de sangue e a família que escolhemos, os amigos. Os problemas ainda estarão lá amanha, à espera de serem pensados e repensados, e mais tarde resolvidos. Por isso este fim de semana colocámos os nossos melhores sorrisos e simplesmente aproveitámos a felicidade de estarmos juntos, porque isso ninguém nos tira!



Ao ver esta foto fiquei com saudades de ter franja... acho que está na hora de uma mudança de visual

22/02/2014

MAXI COLAR #11

Porque o inverno não pode durar para sempre (acho) é tempo de começar a pensar em introduzir um pouco de luz e cor ao nosso guarda roupa 


Maxi colar POPCORN SS13


Maxi colar ROCKS AND MOSS SS13

21/02/2014

DEBAIXO DE OLHO #2

Andava eu descansadinha da vida a passear pelo ETSY quando tropecei nas peças mais amorosas dos últimos tempos. Poderão dizer-me que não são bens essenciais, que não trazem nada de valioso às nossas vidas mas são tão giras, tão riquinhas que ando com uma cócega nos dedos para encomendar uma para mim.
Ora perguntam-me vocês: do que estás à espera? Pois que não sei qual o calçado ideal para os meus livros. Pois que não sei que pernas serão as mais indicadas para o livro que me acompanha nos últimos tempos. Opto por umas peludinhas e de chinelo no pé? Ou por uns gémeos bem torneados com um sapatinho stiletto calçado?
Pois que não sei ainda... uma certeza vos garanto que tenho eu vou passar a calçar os meus livros ai vou, vou!





20/02/2014

DEBAIXO DE OLHO #1

Detesto pés! Pronto já disse! 
Durante anos submeti os meus pés a todo o tipo de torturas que possam imaginar: desde as sapatilhas de ballet aos 4 anos até aos saltos de 12 centímetros de altura de hoje o relatório de coisas proibidas faria arrepiar qualquer especialista. Mas neste percurso apaixonei-me pelos "tupperwares" para os pés. Quem me tira um pedacinho de borracha, confortável e colorido tira-me tudo. Venham sob a forma de galochas, chinelos ou sandálias tudo tem espaço no closet cá de casa. E todos os anos é ver-me procurar nas lojas e marcas algo diferente, com carácter, mas igualmente confortável. Este ano já consegui espreitar uma marca que adoro, a HUNTER, e estou encantada com as novidades. Eu sei que o tempo e o São Pedro não ajudam mas por momentos esqueçam as galochas (que eu adoro mas já não me apetece muito) e concentrem-se nas imagens que vos mostro:



Ainda conseguem pensar no inverno? Ainda conseguem pensar em meias e collants? Se eu já estava carente de calor e de sol agora então é que ninguém me aguenta. Quero. Quero. Quero. Só estou indecisa no modelo mas creio que me fico pelo primeiro. E vocês?

19/02/2014

COMO COMEÇAR BEM O DIA (OU ENTÃO NÃO)

7.00 - O despertador toca e sem vontade nenhuma arrastamo-nos pela casa de forma meio atabalhoada (se fosse para um campeonato de surf ou skate ou outra actividade mais atractiva não custaria tanto).

7.20 - Saímos de casa rumo a esse sitio absolutamente deslumbrante denominado por Segurança Social de Cascais.

7.40 - Percebemos, e pelos vistos não fomos os únicos, que a Segurança Social de Cascais havia fechado no passado mês de Outubro de 2013. Próxima paragem: loja do cidadão.

7.45 - À nossa espera já estava uma fila de cerca de 20 pessoas e claro 96% para a Segurança Social

9.00 - Hora de abertura dos serviços da loja do cidadão

10.03 - Chegou a minha vez. Do outro lado da secretária estava uma senhora, cujos cortes salariais já não lhe devem permitir cuidar dos dentes, tomar banho e limpar as unhas , digamos há uns bons 15 anos. 

10.04 - Mal tive tempo de expor o meu caso e já me está a dizer que não pode tratar do meu assunto e que tenho de me dirigir à Praça de Londres 9

10.24 - Volta a dizer-me que devo dirigir-me à Praça de Londres 9 para resolverem o problema. Constatando porém que o meu caso é estranho e confuso. Entretanto das 10.04 às 10.24 fiquei a saber que o neto da senhora não gosta de dormir na cama de viagem que ela comprou e está nova, que a filha lhe cuspia a sopa toda na cara, que o neto da colega sentada ao seu lado, e com quem ela falava alegremente (ignorando o facto de eu estava ali para ser atendida) foi a saltar para a escola e, mais importante que tudo isto, que eu não deveria ter dado ouvidos ao que uma colega me disse em 2010.

10.24 (e mais alguns segundos) - Estou à procura da minha sanidade mental e estou convencida que não a vou encontrar nos próximos tempos e muito menos na Praça de Londres 9





18/02/2014

PULSEIRAS #6

Mais do que fazer acessórios eu sou uma contadora de histórias e de afectos e é esse trabalho que faz com que os meus dias sejam todos diferentes. As peças podem vos parecer parecidas e até iguais mas as historias que estão na sua génese são sempre diferentes e isso tem tanto de encantador como de desafiador.

Pulseiras AMULETOS - o presente do dia dos namorados de um marido apaixonado.

Pulseiras A ÁRVORE DA VIDA SS14 - pulseiras elásticas, ajustáveis com peça metálica que simboliza a árvore da vida. 


Pulseira INFINITIVE FW13 - Pulseira em cabedal com peça metálica a simbolizar o infinito


FIOS #6

Gosto tanto do trabalho que envolve afectos como daquele que me faz apenas  fugir dos  dias cinzentos que o São Pedro nos tem imposto nos últimos tempos. Estes são apenas dois exemplares do que têm sido os meus últimos dias.

Fio COLORED PINS SS14 com missangas em pedra com vários tons de coral. pérolas e alfinetes. 


Fio BIG HEART FW13 - um fio que homenageia uma amizade e que vai carregadinho de mensagens sob a forma de peças metálicas

17/02/2014

UMA AMIZADE ABENÇOADA

Foi um menino de 3 anos, que lutava contra uma leucemia mielóide aguda, que nos uniu. O Rodrigo teve o dom de despertar em mim, e estou convencida que em mais pessoas, um lado que estava adormecido – o do altruísmo. Lembrou-me que não basta ficarmos sensibilizadas com as causas, que não basta nos deixarmos comover pelas histórias com que nos cruzamos. Não. O Rodrigo levou-me a agir e a meter literalmente as mãos na massa, que no meu caso significa, correntes, argolas, fechos, peças, pecinhas e fitas de todas as cores. O meu mundo com tantas cores e o do Rodrigo tão cinzento, que justiça havia nisto? Criei umas peças e enviei para o TODOS POR UM de Lisboa e depois para o do Porto, o evento que serviria para angariar não só mais dadores de medula óssea como fundos para ajudar nos seus tratamentos. E é neste contexto que ela surge. Ela?!? Sim ela, um furacão de mulher, alguém que entra na nossa vida e nos contamina, que mexe com as nossas emoções, que nos faz ter vontade de sermos como ela. Linda, por dentro por fora, de frente de costas, uma verdadeira inspiração.
A nossa amizade nasceu assim… com palavras trocadas em correio electrónico, depois encomendas e emoções, depois apenas emoções, depois mais emoções, depois confidências, depois mais confidências e um desejo profundo de que ela não se vá embora. Nunca a vi olhos nos olhos mas sei que tem o olhar mais doce que conheço. Nunca lhe toquei mas sei que tenho guardado o abraço mais apertado que sei dar. Guardei para ela e para os seus afectos um espaço no meu coração. Infelizmente o Rodrigo partiu mas eu acredito que é ele que tem abençoado esta amizade tão querida e da qual eu não vou abrir mão, digamos que, nos próximos 50 anos.
Ontem eu fui surpreendida por ela. No meu correio um livro cheio de amor. Repleto de histórias vividas com intensidade, com dor, com alegria, com afectos, com pessoas reais. Um livro que não só trazia a assinatura da mais inspiradora das madrinhas, a Catarina Beato, mas a mais bonita de todas as dedicatórias. Lá dentro, escondidas, estavam palavras manuscritas. À espera de serem descoberta. Bonitas! Lindas como esta minha querida amiga. 

Marisa não sei onde a vida me vai levar mas tu estarás sempre no meu coração e levar-te-ei sempre comigo (e aos teus afectos).


16/02/2014

O MEU AMOR MAIOR

Quando as dificuldades que a vida nos coloca se apresentam maiores do que a nossa capacidade de as enfrentar é nesta pessoa que eu penso. É ele que faz com que tudo seja possível e que transforma o meu medo num... tudo se resolverá!


Os créditos da foto vão todos para um querido amigo,e que faz milagres com uma maquina fotográfica e de filmar. Obrigada HUGO ALMEIDA, e para os meus sogros que fizeram este filho maravilhoso para eu mais tarde o roubar.

14/02/2014

DIA DE SÃO NÓS

Dia de São quê? Dia do que nós quisermos e nós queremos NÓS!



13/02/2014

O DIA DE SÃO VALENTIM NÃO MORREU CONTIGO

Os dias são todos iguais e todos diferentes, Todos têm 24 horas mas o que fazemos com essas 24 horas só a nós diz respeito e é isso que torna todos os dias que aparentemente são iguais em algo diferente.  Dentro dos dias iguais há uns que se destacam, há uns que nos marcam de uma forma tão profunda que já não nos conseguimos lembrar de como eramos antes. Mas eu lembro.
Eu lembro-me do que me roubaste, eu lembro-me do que provocaste em mim, eu lembro-me do que me forçaste a dar, eu lembro-me de tudo o que me obrigaste a viver naquele dia 14 de Fevereiro de 2007.
Recordo-me de chegar ao escritório, de me sentar, ligar o computador e sentir que o meu telemóvel estava a vibrar. Olhei com aquele olhar displicente com que realizamos algumas tarefas repetitivas do nosso dia a dia. Era o vibrar da morte. Ela acabara de chegar à minha vida e ao meu telefone e não era por eu não ler aquela mensagem que ela se iria embora. Finalmente tiveras a coragem cobardia de puxar o gatilho.
Calculista e frio vestiste a roupa que eu te oferecera no passado, colocaste a minha foto sobre a almofada, colocaste o gorro que eu usara anos antes em NY (uma doce memória para mim), escreveste uma carta para o teu primo onde lhe deixaste varias ordens (uma delas incluía-me), bebeste, engoliste um numero incalculável de comprimidos, escreveste uma mensagem no telefone dirigida a mim (mas que deus já não quis que tivesses força para enviar) e… disparas-te.
Morreste.
Quase me mataste, quase me deixei levar por ti, pelas perguntas sem resposta que habitaram no meu cérebro durante meses, pelo desespero de não entender se fora eu que te dera o motivo para premires o gatilho, por voltar a ser feliz ao lado da minha família e do homem que escolhera (e que é a pessoa mais importante da minha vida). Quase me mataste. Quase me deixei ir por uma dor que não sabia existir, pela duvida que plantaste em mim. Foste mau, muito mau. Tu sabias que o suicídio era palavra proibida na minha família, que era a forma de morrer que eu não conseguiria aceitar (como se conseguisse alguma, burra). Tu sabias. E só hoje eu sei que tu sabias. Calculista sabias que aquele dia iria ficar marcado para sempre na minha vida. Que mesmo tendo escrito uma mensagem onde me dizias que ias partir (como se houvesse hipótese de voltares se te apetecesse) e onde abençoavas a minha união com o amor da minha vida, sabias que o dia de São Valentim terminaria ali para nós (eu e ele não tu). Levaste contigo o nosso passado e o meu futuro. O direito que eu tinha de escolher se queria ou não comemorar uma data a que nunca liguei. Fizeste-o de forma a que nunca mais me esquecesse (como se não soubesses que tenho uma memoria terrivelmente boa).  Mas sabes passaram sete anos. Sete anos onde passaram muitos comprimidos, muitas sessões com psicólogos e psiquiatras, muitas lagrimas, muito desespero, muita angustia, muitas perguntas, poucas respostas. Mas também passaram sete anos de alegrias, de uma luta interior que acabei por ganhar, de risos, de conquistas, de gargalhadas, de memórias boas, da confirmação de um amor maior. O maior amor da minha vida. O amor que me levou ao altar, que me fez jurar perante Deus, a família e os amigos mais queridos (não couberam todos infelizmente) que ficaríamos juntos até que a morte nos separasse… irónico a morte de novo. Mas esta morte é a morte natural, a que a vida tem guardada para nós e não a morte vingativa que tu usaste contra mim, contra a tua família, contra todos os que gostavam de ti e tu não viste.
Demorei sete anos a escrever isto… sete longos anos. E sabes? Hoje descobri que eu mereço comemorar o dia de amanha se EU quiser e não porque tu assim o decidiste. Podes até achar que serei egoísta…  mas eu e o meu amor maior precisamos de comemorar esta data. Está na hora de criar memórias boas e arrumar as dores na biblioteca da história da nossa vida. Está na hora de parar de chorar a morte e de sorrir ao amor.
Este ano eu e o meu amor maior teremos o nosso dia de São Valentim.








MAXI COLAR #10


O São Pedro teima em me contrariar por isso hoje decidi que por aqui chegou a primavera e o tempo quente, chegou o sol e a praia... Decidi também que se no dia de São Valentim (amanhã) a pessoa para quem este maxi colar se destina não disser AMO-TE DAQUI ATÉ À LUA então eu não ando aqui a fazer nada 


Colar HELLO SUNSHINE FW13 

12/02/2014

AMIZADES (VIRTUAIS) REAIS

Nos últimos tempos tenho pensado muito no que é isto de ter amigos virtuais presentes na nossa vida diariamente e ter amigos reais que a mesma vai afastando de nós. Será legítimo catalogar alguém que diariamente nos dá os bons dias, que nota que estamos tristes ou contentes, que dedica um pedacinho do seu precioso tempo para nos escrever algo, com a palavra virtual? Será legítimo catalogar alguém que se esconde atrás dos afazeres do dia-a-dia para não estar presente na nossa vida, alguém que apenas se lembra de nós nas datas importantes (possivelmente por ter um telefone fantástico que o avisa), alguém que se distanciou de nós por opção, com a palavra amigo?
Já aqui falei diversas vezes nas alegrias que a FIO A PAVIO me tem trazido e nas pessoas maravilhosas que me tem dado a “conhecer”. É inegável que o meu coração já colocou rótulos em muitas dessas pessoas mesmo sem elas saberem. Muitas delas entram na minha casa diariamente e não apenas no ecrã onde trabalho. Trago-as para a mesa da refeição e partilho-as com o senhor meu marido, que faz a gentileza de também as receber. Levo-as para o meu sofá. Levo-as no meu coração e na boca pois dificilmente passa um dia sem falar nelas.
Há pessoas que sabem o que sinto por elas, outras acho que sinceramente não imaginam a importância que têm para mim. Mas isso não me preocupa nada. Podemos amar sem ser retribuídos por isso podemos “amigar” com alguém sem que essa pessoa conheça a dimensão do nosso sentimento.
Mas voltemos às amizades reais que (ainda e por pouco tempo) são virtuais. Àquelas pessoas que me enviam os presentes mais fofos e inesperados sem que eu algum dia ousasse pensar que isso iria acontecer. Àquelas pessoas que me escrevem palavras queridas e enternecedoras que me fazem derreter por dentro e por fora. Àquelas pessoas que merecem o melhor que quero e sei dar.
Ontem fui surpreendida por uma dessas pessoas especiais. Recebi o livro mais inspirador de sempre, para quem como eu adora viajar. Um livro cheio de imagens tentadoras e inspiradoras. Um livro que trazia um tesouro escondido – a dedicatória que faz com que tudo faça sentido. Palavras das mais queridas que alguém pode receber, que tocam na nossa alma e nos fazem transbordar de carinho.

Será legítimo chamar a alguém que tem um gesto destes de amigo virtual? Não, não é nada legitimo. A FIO A PAVIO trouxe-me amigos reais, amigos dos bons, daqueles que até me oferecem presentes mesmo sem eu ter feito nada para os merecer. Amigos que me fazem ter vontade de os agarrar, de os cheirar, de os abraçar… amigos que eu não quero desapontar e dos quais eu não me quero separar mesmo que um dia a electricidade acabe e os computadores se fechem. Amigos que eu quero na minha vida.



11/02/2014

FIOS #5

Apesar do tempo farrusco que este Fevereiro insiste em nos trazer deste lado há uma enorme (gigante) tentativa de trazer cor ao dia-a-dia de todos os que me rodeiam


Fio COLORED PINS SS14, fio com alfinetes, pérolas e missangas de vários tamanhos de acrilico e pedra em verde esmeralda.


Fio BIG HEART FW13, fio de cabedal nude com coração grande, missangas prateadas e várias medalhas (olho místico, andorinha, medalha religiosa, laço, amor)

10/02/2014

MAXI COLAR #9

Existem paletas de cores que não se esgotam e das quais não nos cansamos por mais combinações que se façam. Os tons terra são disso prova. São inesgotáveis e estão sempre actuais.


Colar WOODLAND SS14


09/02/2014

ESTA LISBOA QUE EU AMO!

Desde que me mudei para a linha que passei a viver num estado de saudade constante de Lisboa. Eu sou uma pessoa de cidade e praia. Confesso que campos bucólicos cheios de trigo e de papoilas também me agradam mas (um grande mas) uma miúda tem direito às suas preferências certo?
Preciso sentir que tenho opções mesmo que no final opte simplesmente por entrar em modo brócolo contemplativo e inerte e não faça nada… fique ali apenas a pairar e a observar. Eu preciso do barulho do 28 ao passar, dos vários sotaques e línguas que se misturam, do toque dos sinos das igrejas que se fazem ouvir sobre o borburinho da cidade, dos gritos “oh Maria Jaquina apanha a roupa que vai chover” que ecoam nas ruelas tortuosas dos bairros mais antigos.
Eu gosto de me perder nesta cidade que me acolheu desde o primeiro dia. Gosto dos seus sons, dos seus cheiros, das suas sombras. Gosto de ti Lisboa.
E ontem foi dia de me encontrar em locais onde já fora feliz. Passear pela sé, entrar e sentir uma paz que apenas consigo encontrar ali, onde a presença de alguém superior apazigua as minhas inquietudes, dar um saltinho à Igreja de santo António e agradecer o senhor marido maravilhoso (tem dias, muitos dias, quase todos os dias) que me colocou no caminho, descobrir os últimos grafitis tatuados nas pedras sagradas, fotografar, passear com uma querida amiga, rir, pousar, improvisar, chamar mais amigos,… e lanchar num dos sítios mais queridos para nós (eu e ele), o POIS CAFÉ. Encontramos Lisboa e o mundo ali. Os idiomas misturam-se e dão lugar a um borburinho absolutamente delicioso e único. A sensação de que temos todos os continentes sentados na nossa sala de estar, no sofá acolhedor e na mesa comprida onde há sempre lugar para mais um. Mais amigos, uma gravida, menina para uns menino para o pai (coitado ainda não entendeu que não manda nada). Mais recordações boas a nascerem ali, a juntar àquele dia em que eu tive de o reconquistar. Àquele dia em que ele me disse que estava solteiro e que estava a adorar (e eu ali, cheia de esperanças e vontade de que era desta, à quarta, que nos iriamos acertar). Recordações boas, daquelas em que esboçamos aquele sorriso egoísta que só nós entendemos.
Depois um jantar improvisado num dos destinos mais queridos (mas não pensado nem desejado no momento) o Mercado de Campo de Ourique (ou para nós, pessoas ramboieiras, chã de ouri, parvoíces que nos fazem rir). E apaixonei-me. Pelo ambiente, pelo caos que o convívio entre tribos provoca, pelos cheiros das carnes que grelham sem parar, pelo barulho que os copos provocam quando se brinda entre amigos. A cidade está viva. E eu estava entre amigos.

De facto eu amo a cidade de Lisboa (perdoa-me cascais mais ainda não me conquistaste) e amo cada centímetro de felicidade que me proporcionas. AMO-TE!



08/02/2014

MAXI COLAR #8

As sombras que encontramos na noite são sempre inspiradoras e a sua combinação permite jogos intermináveis... o resultado? Esse é sempre elegante.


Colar NIGHT SHADOWS FW13 

07/02/2014

OS AMIGOS VIRTUAIS REAIS E OS AMIGOS REAIS VIRTUAIS

Quando a FIO A PAVIO nasceu surgiu a necessidade de chegar às pessoas e a maior parte dos meus amigos (reais) disseram logo: cria uma página de facebook. Eu facebookoexcluida, e casada com um internetoexcluido, fiquei de pé atrás e demorei algum tempo a perceber que estavam carregadinhos de razão.
Qual burro a olhar para um palácio, sem perceber nada do que estava a fazer, fiz asneira. Criei uma página de amigos em vez de uma pagina de fãs (deus não está a dormir e nada é por acaso). E durante algum tempo a página de amigos da FIO A PAVIO foi crescendo, foram-se criando laços com algumas pessoas, criaram-se hábitos, solidificaram-se relações ainda que à distância,..., e quando eu criei a página de fãs já não era possível anular a primeira. Eu não conseguia "apagar" amigos, ainda que virtuais (sim, sim por isso é que existem duas páginas da FIO A PAVIO). Eu apego-me a estas pequenas coisas o que querem que eu faça?
Dá-me trabalho extra? Sim dá. Tenho sempre de duplicar as noticias, os posts, os comentários,..., mas eu não consigo pôr fim à pagina de amigos. Há pessoas ali com as quais já não me imagino viver. Fico sempre feliz quando alguém que nunca me viu me pergunta pela tia doente, ou que me dá os parabéns por alguma conquista pessoal, que me dá os bons dias diariamente, que se lembra de pequenas coisas que acontecem na minha vida, que estão atentas à forma como escrevo e que notam quando estou triste ou contente. Fico sempre surpreendida quando são amigos virtuais a terem aquela atitude que esperaria dos amigos reais e da família. Gosto tanto destes novos amigos que já não me consigo imaginar a viver sem eles e 2014 vai trazer para a vida real muita dessa virtualidade. Quero concretizar algumas dessas amizades, quero tocar nos seus rostos e dizer-lhes o quanto têm sido importantes para mim e para esta minha caminhada. 
Sei que muitos não entendem a minha postura de preços enquanto proprietária de uma marca que se quer com lucro, dizem que assim nunca irei enriquecer (nem perto disso). Não entendem que eu sou muito mais rica agora. A FIO A PAVIO salvou-me e isso não tem preço, todos os que seguem o meu trabalho ajudam-me mesmo quando não adquirem peças  minhas. Por isso é que usando o rótulo de "amigos virtuais" ou "amigos reais" no final o que conta mesmo é a palavra amigos. São os gestos, são as palavras que contam, não importa se em frente de um ecrã ou à mesa de um café porque a verdade é que existem amigos virtuais reais e amigos reais virtuais, E no caso de ser obrigada a escolher eu optarei sempre pelos primeiros!
Obrigada por estarem desse lado AMIGOS!




06/02/2014

FIOS #4

Estou a adorar explorar as possibilidades que um simples alfinete de dama e missangas de pedra de várias cores ou pérolas me permitem. Estas são as últimas peças criadas mas vêm por aí mais... e muito mais coloridas.



Fio COLORED PINS SS14 pérolas, alfinetes e fecho prateado




Fio COLORED PINS SS14 missangas de pedra (branco puro e branco com craquelê preto, de plastico (pretas), alfinetes e fecho prateado

05/02/2014

O PRIMEIRO HOMEM DA MINHA VIDA


O meu pai faz anos hoje. Nasceu num dia 5 de Fevereiro do século passado (como quase todas as pessoas importantes da minha vida).
O meu pai é uma pessoa peculiar, ou se gosta muito ou não se gosta nada, mas verdade seja dita que não conheço ninguém que não goste dele (arrisco alguém da própria família, mas a família é sempre a mais critica e difícil de se agradar).
O meu pai não tem telemóvel, não porque não tenha possibilidades para o ter mas porque simplesmente não lhe interessa. E nem sequer lhe falem nisso para não o verem a revirar os olhos. No trabalho todos sabem quando e onde o encontrar e na vida privada ... tem o telemóvel da minha mãe. Que conveniente não? É caricato eu sei mas a minha minha família é assim, primeiro estranha-se depois entranha-se.
O meu pai acha que o fax foi a melhor descoberta da humanidade - o senhor resolve tudo com a maldita máquina. Fax para aqui, fax para ali e os assuntos aparecem resolvidos. Correio electrónico? Não! Isso não é para ele. Dêem-lhe um fax e o mundo pula e avança.
O meu pai é cheio de peculiaridades e tivesse ele a capacidade de liderar o mundo e: não haveria internet, não existiriam hambúrgueres nem pizzas e claro acabaria com os  telemóveis. Seriamos mais felizes? Não sei, mas , aqui entre nós fico grata por ele não ter essa capacidade. Eu aprendi a lidar com os seus fundamentalismos (que nunca me impôs).
O meu pai é especial, é puro nos seus sentimentos, ou gosta com todas as forças do seu seu ser ou desgosta com a mesma garra.
Eu gosto tanto do meu pai que nunca encontrarei em todos os livros do mundo todas as palavras que lhe gostaria de dizer. Aprendi a amá-lo com os seus silêncios, com as suas lágrimas ocultas, com a sua incapacidade de mostrar os seus afectos, com a sua dificuldade em aceitar a sociedade em que vivemos.
Eu gosto tanto do meu pai que ele nunca vai entender a dimensão do meu amor.
O meu pai não vai ler estas palavras porque foge da internet como eu fujo de uma seringa mas eu não poderia deixar de lhe dizer neste dia especial que o amo mais do que sei dizer e escrever.
Serás sempre o primeiro homem da minha vida!









04/02/2014

DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA O CANCRO

É mais um dia, apenas mais um dia.
Porém foi este o escolhido para lembrar que esta doença maldita existe e que não é por não se falar nela que desaparece. CANCRO é a palavra de que todos fugimos, de que todos temos medo, que todos tememos ouvir. Por mais optimistas que sejamos todos balançamos quando ela entra nas nossas vidas.
Eu estou rodeada por ele. Não foi uma opção, não chegou ao pé de mim e me perguntou: "olhe desculpe posso entrar na sua vida?" Não!!! O bruto entrou sem que ninguém lhe abrisse a porta. O bruto empurrou-nos para o modo sobrevivência. O bruto apenas nos deixou como opção lutar ou desistir, e esta ultima palavra foi abolida da minha vida há uns atrás (mas isso seria outra conversa).
Avô, avó, tios, tias, sogro, sogra, mudam os substantivos mas a doença é sempre a mesma. Chega sempre da mesma forma, silenciosa, o sonso nem sequer se faz ouvir para que tenhamos sempre duvidas sobre a sua presença. Vem em biquinhos dos pés escondendo-se sempre atrás de outra doença qualquer. Faz-se difícil, faz com que todos percamos a calma e a lucidez até ouvir o diagnostico. E depois? Depois é o caos emocional, o litígio com Deus e a fé que deixamos que fique abalada., a pesquisa incessante em encontrar o especialista certo, a mandar calar os nossos maiores receios, a tentativa de encontrar esperança onde tudo parece ter sido colocado em causa.
Hoje é mais um dia, apenas mais um dia em que muitos dos que lutam contra esta doença o enfrentam de frente, sem medos e em modo sobrevivência. Mais um dia em que nos ensinam que a vida é efémera e que perdemos tempo com coisas muito pequeninas. Mais um dia em que eu me recordo de todos os que amo e que levaram com o seu selo de doença crónica. Mas também é o dia em que agradeço a Deus e aos médicos os casos de "sucesso". Perdoem-me as aspas, perdoem-me o cepticismo, mas eu não acredito (e corrói-me por dentro esta duvida) na cura do cancro. Acredito que o podemos adormecer por horas, por dias, por semanas, por meses, por anos e até, na melhor das hipóteses, por décadas mas a sua cura completa e plena não. Podemos adiar mas infelizmente a vida provou-me que a sentença é dada no dia do diagnóstico e que a nós nos compete apenas a dura missão de adiarmos ao máximo a sua execução. E é a isto que temos de nos agarrar no dia-a-dia, adiar que os que amamos nos deixem, adiar a sua partida, a nossa partida. Agarrar-nos aos bons momentos e festejá-los como se fossem os últimos, porque em alguns casos até serão.
Poderão pensar que tenho uma visão derrotista sobre a doença, não o nego, talvez seja. Mas é a minha! É a que a vida me tem dado a conhecer e eu não gosto.
Hoje é mais um dia, apenas mais dia em que tu CANCRO estás presente na minha vida e eu não gosto.


03/02/2014

FIOS #3

Quem é que não desejaria ter um amor resistente e sólido como uma rocha? Quem é que não gostaria que o seu amor resistisse no tempo como uma rocha? Os fios LOVE ROCKS SS14 não são mais do que a materialização desse desejo.


Fios com fecho, possibilitando o uso com duas voltas, e uma pedra quartzo (amarelo claro, lilas claro, rosa claro e verde seco)

02/02/2014

MAXI COLAR #7

Maxi colar TRIBAL SS14

Maxi colares TRIBAL SS14 existem em 9 cores, com correntes em prateado ou dourado envelhecido

01/02/2014

OS PRIMEIROS QUARENTA!

Falemos de amigos. Daquelas pessoas que escolhemos para partilhar o bom e o mau que a vida nos proporciona. Das mesmas pessoas que nos vêem de igual para igual e que com críticas e elogios cresceram ao nosso lado. 
Falemos de amizades com 20 anos. Vinte anos de cumplicidades, de discussões, de jantares que terminam à porta dos restaurantes, de risos e gargalhadas que se ouvem à distância, de lágrimas, de casamentos, de baptizados, de aniversários, de praxes, de férias, de amuos, de alegria, de tristeza... Vinte anos que parecem tão pouco com o tanto que vivemos. 
Ontem foi um de nós que chegou aos 40 anos. O primeiro a atingir este número cheio de significado. O pretexto certo para nos encontrarmos, para brindarmos a esta amizade que nos une, para juntar os filhos que foram nascendo e que tantas alegrias (e preocupações) nos trazem. Ao meu lado um jovem de 16 anos maior do que eu, maior do que todos, nascido no meio de nós. O F é a maior prova de que estamos a envelhecer juntos. E é tão bom. 
Sabe sempre a pouco.
Não importa quantificar o tempo que a vida faz com que estejamos separados pois arranjamos sempre forma de enfatizar aquele em que estamos juntos.
Falemos de amigos. Dos meus amigos. Daqueles que eu escolhi para partilhar a minha vida, os meus problemas, as minhas alegrias. Daqueles que me escolheram. Daqueles que se deixaram escolher.
Eu sou feliz com os amigos que escolhi e espero que eles sintam o mesmo porque o meu coração bate por eles e com eles. E no final de todas as contas são os amigos que fazem com que esta caminhada a que se chama vida valha a pena.
Venham mais 20, mais 21, mais 22... Venham muitos... Venham todos.
O inicio e o fim da nossa historia académica mas apenas o principio da nossa historia de vida em comum




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