31/01/2014

MAXI COLAR #6


Quando os dias se apresentam cinzentos é preciso encontrar um escape... este é o meu esconderijo. Aqui tudo é cor e tudo é alegria e por breves momentos tudo parece perfeito quando não está.

Colar WONDER FW13




30/01/2014

FIOS #2

Gosto de misturar materiais diferentes e fazer conjugações improváveis. Estes fios são o resultado de tudo isto: cabedal, alfinetes de dama e missangas de vários tamanhos e cores



Fio COLORED PINS SS14


Fio COLORED PINS SS14


Fio COLORED PINS SS14

29/01/2014

PULSEIRAS #5

E quando a vida se torna um nadinha muito complicada o que é que se faz? Mergulha-se no trabalho com esperança que o tempo passe depressa e traga boa noticias.


Pulseiras TACK SS14, em cabedal castanho ou camel e com uma ou duas voltas

Pulseira AMULETOS SS14, possibilidade de personalizar com peças escolhidas por si

De cima para baixo: Pulseira SIMPLE SS14, LEOPARD SS14, AMULETOS SS14, SCEW SS14

Pulseiras FLUFFY SS14, existem em várias cores

EU HERDEI UMA TIA

Eu herdei uma tia. A mais querida das tias. Não a escolhi. Ela não me escolheu.
Esta tia nasceu especial, com aquilo que para uns seria uma limitação, mas que para quem como eu gosta dela, a torna a pessoa mais especial de todas. Eu tenho mau feitio ela tem oligofrenia.
Não temos conversas eruditas, nem debatemos os temas da actualidade mas temos a alegria de trocar os sorrisos mais sinceros e honestos que existirão. E digo isto sem qualquer tipo de dúvida. Quando os nossos olhos se cruzam ela sorri para mim e eu retribuo da forma mais bonita que conheço.
Não a consigo ver todos os dias mas dizem, e eu acredito, que pergunta por mim. Manda beijinhos e o meu coração emociona-se e fica tão feliz com isso que nem consigo exprimi-lo por palavras.
Eu herdei uma tia e ela herdou uma sobrinha. Nem sempre somos sobrinhos das nossas tias. O sangue é-nos imposto mas o coração é autónomo e também faz as suas escolhas. E o meu escolheu-a, tal como eu sei que ela me escolheu.
Hoje estava preparada para a ir visitar, já ia a caminho, quando mais uma vez, o meu telefone vibrou "não vás ao lar, a tia vai para o hospital" . Ai vou vou, pensei. Tinha de ir porque ela precisava tanto do meu olá como eu precisava do sorriso que ela me faz quando reconhece um rosto querido. Tinha de ir porque ela precisava tanto de ver um rosto familiar como eu precisava que ela soubesse que eu estava ali.
Agora, 3 horas depois (acabaram por ser 7) de uma espera desesperante continuamos aqui, no hospital, de novo. Eu recuso-me a habituar a este ritual dos últimos meses. Ninguém se deveria habituar às salas de espera dos hospitais e eu nunca me vou habituar. Eu não me vou habituar porque se existe alguém lá em cima esse alguém tem de perceber que eu herdei uma tia e passei muito pouco tempo com ela. Eu ainda tenho muitos sorrisos reservados para dar e ela muitos para receber.
Eu herdei uma tia especial e não a quero ver partir.
Não já! Por favor.



27/01/2014

EU MUDEI DE NOME


No dia 26 de Junho de 2010 eu mudei de nome. Mudei de estatuto. Mudou muita coisa, tanta que eu não imaginava como algumas dessas mudanças iam ser difíceis de aceitar.
Há quase 4 anos que tenho esta luta interna e que nunca ousei verbalizar muito menos escrever sobre ela. Porém se há coisa que os tempos negros da minha vida me ensinaram é que só podemos curar aquilo que somos capazes de verbalizar. E por isso hoje eu escrevo sobre o facto de que eu mudei de nome e não sei se gosto.
Recuemos uns anos… na verdade recuemos muitos anos, ao dia em que aprendi a escrever “Sara Sousa”. Estas letrinhas assim agrupadas eram o meu símbolo, eram o meu orgulho. Este foi o nome que usei durante a maior parte da minha vida. O nome com que vivi momentos bons, momentos maus, momentos para esquecer, momentos para lembrar. Sara Sousa era eu (e confesso que ainda sou).
Até que no dia em que decidimos casar foi-me feito o pedido de mudar o meu último nome e eu achei que era uma bonita homenagem ao homem que estava disposto a aturar-me para o resto da vida dele (são testemunhas disso). E fi-lo em consciência de que queria fazer isso por ele, por nós e pelo simbolismo que isso teria.
Mas… e confesso que é um grande mas. Nunca imaginei que fosse tao estranho assinar outro nome. Ouvir do outro lado da linha: “Senhora Sara Ferreira?” Como? É comigo? Quantas vezes esperei 5 segundos (ou mais) até que o meu cérebro aceitasse que eu e a pessoa que acabara de atender o telefone eramos a Sara Ferreira? Nem sei…
Não entendam mal… não estou arrependida mas não posso esconder as saudades que tenho de ser sara sousa e por isso cada vez que me perguntam o nome eu digo Sara de Sousa Ferreira. E fico feliz. Há ali uma felicidade que é minha e que mais ninguém sente. Egoísta. E que só termina quando me dizem “ Sara Ferreira pode ser? É mais fácil. Não senhores não é mais fácil. Acabaram de estragar o meu pequeno prazer com ar displicente e quase com desprezo.
Eu mudei de nome e ainda não me habituei.





26/01/2014

ÉS LINDA MULHER MALDITA

Esta poderia ser a frase escolhida para descrever uma noite absolutamente indescritível, mas seria pouco. Muito pouco.
O CCB estava esgotado. Lotado. Pessoas novas, pessoas mais velhas, pessoas assim a assim, pessoas conhecidas, pessoas anónimas, pessoas eruditas, pessoas do povo. A todos estava reservado um serão único e memorável.
Mal ela entrou eu quis ser um atacador das suas sapatilhas (é assim que se diz na terra da Gisela). Sentir os saltinhos que a sua tensão e corpo de menina pequenina e nervosa iam soltando. 
Quis ser tinta das suas tatuagens para sentir a força e energia que imprimia nos seus gestos. Espontâneos. Libertadores. Viscerais. Não é possível simular ou encenar o que se assistiu naquele palco.
Ontem eu quis ser um fio do seu cabelo para voar ao sabor dos gestos bruscos a que se movia.
Quis sentar-me no baloiço do teu braço e balouçar-me a cada acorde que te (nos) fazia vibrar.
Esta menina mulher é tão grande que não cabe no seu corpo. Será que ela percebe isso? 
Será que ela percebe que depois daquele serão partilhado connosco, em casa como fez questão de dizer, ela já é nossa?
No regresso a casa já não éramos seis... contámos sete. Trouxemos a Gisela connosco. Cada um de nós trouxe uma interpretação do que acabara de assistir, mas com uma certeza comum:  Gisela João é uma linda mulher mas a sua maldição é a de estar presente na banda sonora das nossas vidas por muito tempo.



25/01/2014

MAU FEITIO #1

Eu tenho mau feitio. Não é algo de que me orgulhe, é um facto. Tenho tanto mau feitio como bom (mas isso poucas pessoas perdem tempo em entender).
É do senso comum que nem todos somos completamente bons ou completamente maus. Que quem nos criou e nos enviou para este mundo lá encontrou um equilíbrio estranho e esquizofrénico que (quase) ninguém entende.
O slogan do senhor meu marido poderia ser “Estou casado com uma mulher com mau feitio mas isso dá-me um jeito do caraças”. E porquê? Porque cá em casa a fava calha sempre à mesma (e eu nem gosto desta leguminosa). Na hora de reclamar ou de negociar qualquer coisa sou sempre eu que estou à frente da lista, mesmo que não me tenha candidatado ao cargo. Hoje foi mais um dia em que percebi que o meu mau feitio poderia ser proveitoso para a economia do lar.
Há muito que falávamos em renegociar o nosso contrato com a operadora de televisão/internet/telefone cá de casa mas como ele não se chegava à frente achei que não valia a pena adiar mais uma coisa que iria ser resolvida por mim.
Telefonema para aqui, números para ali e às páginas tantas ouço do outro lado:
“(…) Mas ainda não tinha renegociado o seu contrato? Assim é natural que ainda estivesse a pagar esse valor!”
Como?!? Então quem não reclama e é aparentemente um consumidor pacífico e cumpridor é enganado otário passado para trás? Muito certo (not). Perante esta constatação, dá-se o seguinte diálogo (surrealista):
- Então como eu não pretendo pertencer a esse tipo de perfil de consumidor, de reclamar por tudo e por nada, quero rescindir o meu contrato! Agora!
- Mas rescindir? Mas tem outra proposta de outra operadora? Qual? O que lhe ofereceram?
E foi aqui que o meu mau feitio (até aqui adormecido) acordou e de uma assentada fui “obrigada” a dizer:
“- O motivo do meu telefonema foi de mostrar o meu desagrado perante o facto de existir uma pessoa da minha família com um contrato com a vossa empresa que tem um serviço melhor do que o meu e paga menos. Duas pessoas, critérios diferentes, valores diferentes, o mesmo número de anos de fidelização. E como não gosto de ter de reclamar para obter o mesmo tipo de tratamento, pois acho que todos deveríamos ser tratados da mesma forma, quero rescindir o meu contrato.”
Posto isto a senhora lá me fez uma proposta (achava ela) irrecusável em que melhorava os meus serviços mas ficava a pagar mais (1 euro apenas, mas mais). Perante esta proposta maravilhosa eu disse: “Não estou interessada obrigada, o que é necessário para rescindir o contrato?”
Houve resignação do outro lado e lá me deu todos os dados necessários.
Nem 30 minutos passavam quando o meu telefone tocou. Outra funcionária da mesma empresa para saber o que se passava… blá blá blá mi mi mi… a mesma converseta, o mesmo mau feito da minha parte e uma nova proposta: “(…) melhores serviços e menos valor de mensalidade. Aceita?”. Resposta rápida e seca: “ vou pensar, liguem-me mais tarde!”

Sim eu tenho mau feitio mas por vezes o mau feitio trás benefícios à economia cá de casa. Por isso o slogan do senhor meu marido deveria ser “Estou casada com uma mulher com mau feitio mas isso convém-me e eu gosto!”.



24/01/2014

NUM DIA IGUAL A ESTE

Foi num dia como este em que partiste. Quatro anos já passaram e eu perdi a conta das vezes em que me lembrei de ti.
É mais fácil não pensar no tempo. Não pensar nos dias em que já não te tenho. Não pensar no tanto que teríamos para partilhar. Não pensar no quanto gostaria de te mostrar esta minha nova vida, esta minha nova forma de viver, feliz.
Aos teus olhos eu nunca cresci. Fui sempre a primeira das primeiras. Aquela a quem davas as mãos para ir à leitaria da esquina, aquela a quem compravas os bolos enroladinhos (sem gila) que eu desenrolava pacientemente enquanto comia, aquela a quem ensinaste a bordar, a quem fizeste vestidinhos delicados para as bonecas mesmo com as tuas mãos engrossadas pelo trabalho do campo.  Aos teus olhos eu não teria namorados, eu não falaria de coisas de mulheres, eu seria sempre a tua pequenina. Aquela a quem fazias fatias douradas ao pequeno almoço, a quem permitias que colocasse as mãos no mesmo alguidar onde tu amassavas o pão, a quem fizeste pãezinhos pequeninos para as bonecas, a quem ajudaste a fazer folares com amêndoas de chocolate. Aos teus olhos eu não tinha permissão para crescer.
Mas um dia eu gritei-te. Eu tinha de te gritar. Eu estava a crescer e a ouvir  coisas que o meu coração já não conseguia calar. Eu gritei e tu não estavas preparada para o meu grito. Ficaste triste comigo. Eu fiquei triste contigo. Encontraste no teu coração uma forma de calar o meu grito mas eu… eu ainda me oiço. Eu ainda sinto a força das palavras que te disse. Não me arrependo pois o que ouvi parecia vidros a cortarem-me a alma mas… doi. Doi ter sentido a necessidade de te gritar.
Aos teus olhos eu continuava sem crescer mas já não era a primeira. Nem segunda… ficara para o fim. E habituei-me a isso. Agarrei-me a tudo o que estavas disposta a dar-me. E guardei para mim. Guardo para mim. Tentando que a mágoa de não te ter por perto não abafe os nossos momentos.
Hoje são os meus olhos que te olham com saudade e com o desejo de que também tu não tivesses crescido. Que te mantivesses nova, com saúde, com alegria de viver, com a garra que sempre tiveste perante a maior perda que uma mãe poderá sentir (a perda de um filho).
Gostava tanto que não tivesses crescido. Que a idade e o desgosto não tivesse tomado conta do teu corpo e te roubasse de mim.
Foi num dia como este em que partiste e eu não me conformo.






23/01/2014

HÁ DIAS EM QUE NÃO ME APETECE

Estes dias cinzentos começam a afectar-me. A afectar o meu sorriso e a minha (muito recente) forma positiva de ver a vida.
Não me apetece continuar a fazer peças que me remetam para a paleta de inverno. Quero cor! Quero sol! Preciso de fotossíntese! Estou saudosa das nossas fugas de sexta feira rumo a sul.
Este cinzentismo está a afectar-me. Apetece-me mergulhar nas cores frescas, suaves, ou por oposição, vibrantes da estação mais florida. Apetece-me caracóis ao final do dia. Percebes depois de um dia passado na praia. De escaldões que deixam marcas de sol na pele. Apetece-me conjugar um dos meus verbos mais queridos – “esplanar”.
O cinzento das palavras que leio nos jornais e revistas levam-me a desejar não mais voltar a pegar-lhes. O cinzento dos telejornais só faz com que mergulhe nas inúmeras séries que vou coleccionando, à espera que o dia tenha 25 horas.
Há dias em que não me apetece.
Hoje não me apeteceu o batido verde que engoli quase sem respirar. Não me apeteceu fazer o almoço (e quase que antecipo que não me vai apetecer fazer o jantar). Não me apeteceu estar totalmente equipada para ir correr/caminhar e não ir por causa da minha garganta (e que também não lhe apetece ficar curada).
Passei o dia sem me apetecer ter vontade de me apetecer alguma coisa. Hoje o dia passou por mim e eu nada fiz para o tornar especial.

Há dias em que não me apetece e hoje foi um desses dias.



22/01/2014

FIOS #1

O Mercado dos Santos é o mote para a ocorrência de eventos solidários realizados, periodicamente, na cidade do Porto. A sua organização fica a cargo de um grupo de voluntários que procuram promover o espírito solidário, recuperar laços de comunidade e apoiar causas humanitárias.
Desta vez todo o valor angariado no mercado, onde o amor é o mote, vai para a causa do Diogo, mais um ser humano que tenta ganhar a luta contra o cancro. 

Está nas nossas mãos ajudar. Hoje o Diogo, amanhã quem sabe não seremos nós!
Estas peças são o meu contributo para esta causa... é pouco mas é dado de coração aberto e com a esperança de que juntos somos sempre mais fortes.

Eu acredito que  Diogo vai conseguir ganhar esta batalha, e vocês?



Mercado dos santos "AMOR I" - Porque o amor tem de ser cuidado e tratado com a mesma delicadeza com que se tratam as flores


Mercado dos santos "AMOR II" - O amor está sentado num banco do jardim à espera de ser encontrado...

21/01/2014

HOJE FOI O DIA!

Hoje foi o dia em que ele foi forçado e enfiar-se dentro de um impermeável para ir trabalhar.
Mas recuemos uns anos para contextualizar a frase. 
O senhor meu marido tinha um sonho: comprar uma mota. Durante anos e anos os meus sogros conseguiram adiar a concretização desse sonho “escondendo-se” no facto de não possuírem garagem.
Os anos passaram e o sonho foi ficando perdido no tempo. Adormecido… até que há uns tempos atrás, em conversa com o marido de uma amiga, a mota voltou à nossa vida (qual bela adormecida à espera do beijo do seu príncipe). E voltou cheio de vigor e tão persistente que eu já não o aguentava ouvir falar na maldita mota. Mota para aqui, mota para ali, mota isto, mota aquilo. Chegaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! E num gesto de desespero lá deixei escapar um “compra a mota mas já sabes o preço a pagar por esse teu capricho, vendes o teu carro”. Pensei que ele ia vacilar quando ouvisse isto mas não, não houve um segundo de hesitação. E mal dei por mim o carro estava vendido e a mota comprada. Assunto arrumado pensam vocês mas … não. Longe disso. A mota que era uma maravilha e uma oportunidade única em menos de uma semana já estava a ser uma forte candidata a ser vendida e trocada por outra. Mas desta vez eu estava atenta, muito atenta e não cedi. Não há cá troca de motas.
E até ao dia de hoje o meu querido marido tinha o melhor dos dois mundos: o meu carro e a mota dele. Uma harmonia perfeita. Mas como todos sabemos até as historias mais perfeitas têm um senão e o senão dele chegou hoje:
-  João eu preciso do carro amanha (hoje).
- Precisas? Mas está a chover!
- E? Eu continuo a precisar do carro amanha.
- Mas não me podes ir levar e mi mi mi mi mi…
- Não, não posso. Amanha não posso. Tens de ir na tua motinha.
Por isso é que hoje foi o dia em que ele foi forçado e enfiar-se dentro de um impermeável para ir trabalhar.


Moral da história: todos os sonhos têm um preço e cabe a cada um de nós perceber se estamos dispostos a pagá-lo. 



20/01/2014

PASSATEMPO FIO A PAVIO #1


O ano de 2014 chegou e é preciso recebê-lo da melhor forma. 
Sempre defendi que as pequenas conquistas devem ser celebradas e sempre que uma pessoa chega até mim e à FIO A PAVIO isso enche-me de alegria. Fico sempre com vontade de enviar mensagens privadas a dizer "bem-vinda ao universo FIOAPAVIO" mas não! Lá me encho de vergonha e fico a roer-me interiormente.  Nos passatempos encontrei a forma certa de vos agradecer e de vos dizer o quando fico grata por cada palavra vossa.
Posto isto... aqui está o primeiro PASSATEMPO de 2014! Leiam as regras e participem, ele é por e para vocês.

1. Fazer like na página da FIO A PAVIO
2. Ser seguidor público (aderir ao site) deste BLOG
3. Partilhar esta imagem no vosso mural, de forma pública
4. Deixar um comentário nesta foto com o nome de duas amigas (com pagina no facebook como é obvio)
5. Podem participar varias vezes desde que coloquem nomes de amigas diferentes sempre que participarem
6. Sempre que participarem terão de partilhar esta fotografia no vosso mural
7. O passatempo é válido de 20 de Janeiro a 3 de Fevereiro (2 semanas)
8. O vencedor será escolhido por random.org e anunciado no dia 4 de Fevereiro

Boa sorte a todos <3



19/01/2014

ESTE SERÁ SEMPRE O TEU DIA

Estejas onde estiveres, este será sempre o teu dia meu querido avô! Muitos parabéns!



18/01/2014

PALAVRAS QUE NUNCA TE DISSE...

Há muito que te queria escrever mas as palavras atropelavam-se e congestionavam-se na minha garganta. Os meus olhos ficavam embargados. É difícil conversar contigo agora que não te tenho por perto. Na verdade, sempre foi. A vida faz-nos esconder atrás de tarefas que fingimos serem indispensáveis à nossa sobrevivência. E tu, sempre foste perito nisso, nem mesmo quando te mandaram parar tu obedeceste. Viveste o teu sofrimento, viveste o sofrimento dos outros e provocaste, muito, sim também o provocaste, e muito. Aprendi a amar-te na ausência, aprendi a amar-te sempre que corria ao teu encontro. Sim! Sabes bem que se não te procurasse dificilmente sairias ao meu encontro. São dores que ficam, são dores que aprendi a esconder de mim própria. Mas não são só as minhas dores que me atormentam, são as dores que incutiste em quem amo, as dores que provocaste nos seres intocáveis da minha vida.
Odeio-te com a mesma força com que te amo! E é este amor que me faz desejar que estivesses vivo para que não causasses tanta dor em quem só te quis bem. 
Odeio-te por nunca lhe teres dado o valor que merecia, que merece e merecerá sempre! 
Odeio-te por não lhe teres dado aquele abraço que sempre ansiou, algo que lhe pertencia por natureza, por sangue. Nunca te pediu nada, simplesmente ficou à espera. Esperou, esperou e tu partiste.. ela ainda ficou à espera.
Odeio-te por te amar tanto. Por também eu ter ficado à espera, de ti, das tuas palavras, de tudo o que deste a outros e não a mim, dos jantares a que faltaste, de todos os beijos que pagaste para não me dar...
Amo-te. Ainda te amo. Amo-te tanto! 
Tenho saudades! Tantas saudades! Saudades do que não vivi e saudades do que nunca terei contigo. Sinto a tua falta, das tuas rugas, da tua pele queimada pelo sol, do teu olhar cansado, das tuas mãos com os calos que a vida te presenteou.
Amo-te tanto meu avô!

Este texto foi escrito em 2006, 1 ano depois do meu avô ter partido. Talvez se fosse escrito hoje as palavras fossem outras, mas a dor e a saudade mantém-se intocáveis.




17/01/2014

MAXI COLAR #5

E que tal se em vez de um ramo de flores oferecesse um maxi colar com as suas cores favoritas àquela pessoa de quem gosta? 


Colar CANDY FW13


Colar GET WELL FW13

16/01/2014

SEMPRE O AMOR

Há várias formas de amar e há várias formas de dizer que se ama.
Voltemos aos pacotes de açucar!
Ontem quando chegou a casa ele vinha com aquele sorriso de quem sabe que vai marcar pontos, que que aconteça o que acontecer será sempre daquele momento que eu me vou lembrar. Estendeu-me a mão e lá estavam eles: rectangulares, docinhos e carregadinhos de significado. Evidentemente que me saiu logo um "Ohhhhh que fofinhos" e com a sensibilidade de um rinoceronte regressei aos meus afazeres, pousando os dois pacotes de açúcar sobre a mesa da sala. "Espera!!! Viste o pormenor?" mas que pormenor pensei eu em surdina. Que raio de pormenor me poderia ter escapado. Os apaixonados são as 2 metades de 1 grão de café? Checked. Os apaixonados deitam-se ao luar a contar as estrelas? Checked. Que mensagem é que me estaria a escapar? Assumi a minha ignorância e disse com aquele ar de gato do Shrek nº33 : "Que pormenor??". Foi então que ele desvendou o segredo insondável: "Reparaste nos nomes dos autores de um dos pacotes de açucar?" e nesse segundo, quase sem pensar e sem dar tempo para que a informação que os meus olhos acabaram de reter chegasse ao cérebro (agora acordado) soltei um novo "ohhhhh que fofinhos... Um João e uma Sara". Como nós.
Eu dei comigo a pensar que de facto há várias formas de amar mas que, pelo menos em Portugal, existem 4 pessoas que encontraram nos pacotes de açúcar a forma certa para dizer que se amam.
Existe amor nas pequenas coisas do dia-a-dia não o deixem escapar.




PULSEIRAS #4

Bem sei que o inverno e o tempo frio não convidam a andar com os pulsos cheios de pulseiras e ornamentos mas há sempre lugar para uma peça elegante e que faça a diferença.


Pulseira LEOPARD FW13 - feita à sua medida, com uma ou duas voltas.

Pulseira LOVE FW13 - pulseira em fio encerado, ajustável. Existe em várias cores

Pulseira LITLE BLACK BRACELET ou LBB - várias voltas em fio preto com peças metálicas prateadas. Existe também em dourado envelhecido 

Pulseira CHILDREN FW13 - pulseira em cabedal, castanho, preto ou nude, com missangas prateadas e dois meninos. É possivel personalizar com meninos ou meninas



15/01/2014

MAXI COLAR #4

Eu gosto quando me dão liberdade total para criar as peças. Gosto quando me indicam uma paleta e me deixam brincar com as suas combinações. Gosto de surpreender quem recebe as minhas peças. Gosto de perceber que, por norma, ficam ainda mais felizes quando mexem e tocam nas mesmas.
Este maxi colar vai a caminho... tem um encontro marcado com a Cláudia esperemos que seja um encontro feliz.


Colar GOLDEN SHADOWS FW13

O MEU PAI CHOROU, EU CHOREI E ELE TAMBÉM.

Não sei se é uma característica apenas portuguesa, deste fado que é nosso, mas somos um bocadinho (muito) dados ao exagero. Quando gostamos amamos, quando gostamos menos, odiamos. Criticamos quando determinada pessoa vai contra os nossos princípios, idolatramos quando nos revemos nos seus gestos. E foi isso que aconteceu no dia 13 de Janeiro de 2014.
Ronaldo, o miúdo de origens humildes, que com o seu trabalho, com o seu esforço, chegou onde poucos ousaram sequer sonhar, quebrou. Mostrou que é humano, que também ele fica sem palavras quando se emociona. 
Naquele dia, o génio da bola voltou a ser um miúdo. Ficou exposto perante o mundo. Tivesse ele umas chuteiras nos pés e veríamos a intensidade das suas emoções, mas não. Ali, perto do seu filho, olhando de frente para a mãe e tendo a namorada e irmãos ao alcance da sua visão periférica, Ronaldo desceu do pódio onde só aos grandes é permitido estar, e cedeu
Era esta dimensão humana que faltava para todos cairmos aos seus pés e lhe agradecermos o que tem feito por nós.
O Ronaldo já não cabe na ilha que o viu nascer, já trasvaza as fronteiras do nosso pequeno país, ele é do mundo. Porém, naquele dia, ao expor a sua família, as suas raízes, o seu filho, ao falar em português, ele fez com que um país inteiro sorrisse, chorasse e o idolatrasse.
No dia 13 de Janeiro de 2014 o meu pai chorou, eu chorei e ele… também!








14/01/2014

PULSEIRAS #3

Mais um conjunto de pulseiras FIOAPAVIO prontas a seguir o seu caminho...



Pulseira ENDLESS WITH PEARLS FW13

Pulseira AMULETOS FW13

Pulseira MISSANGAS COM INICIAIS FW13

13/01/2014

ALWAYS FOR YOU


Eu não sei escrever. Adjectivo muito, não respeito as regras gramaticais, exagero na pontuação, chego mesmo a subverter todas as normas que nos foram ensinadas. Eu sou arquitonta, mais tonta que arquitecta, e com muito gosto. Eu não sei escrever mas sei falar de amor, do meu amor, do amor dele, do nosso amor.

Recuemos, então, ao longínquo ano de 2000 e a uma coisa esquisita denominada por “internet relay chat”. Não sabem o que é? Nem eu sabia! Tinha terminado uma relação muito longa quando um amigo achou que eu precisava de me distrair e rir, rir muito. Ele instalou-me a tal coisa esquisita no computador a que vulgarmente chamávamos de mIRC. E assim foi. O mIRC estranhou-se e depois entranhou-se. Ele trouxe-me risos, irritações, frustrações, conquistas e o João. Um João, apenas mais um João e que se transformaria no João até chegar ao meu João. Foram horas intermináveis de conversas sobre tudo e sobre nada, de músicas, de sítios, de cheiros, de locais, uma foto minha de perfil trocada, uma foto dele de goggles, o meu número de telefone, o numero de telefone dele, encontros que nunca marcámos (não sabemos explicar porquê) e um dia o fim. O afastamento de ambos. O João foi-se embora. Eu fui-me embora. Ambos pertencíamos ao mundo real, aquilo não era para nós. Estava na altura de regressamos aos amigos de carne e osso. E o tempo passou: um dia, uma semana, 1 mês, 1 ano… 3 anos sem existir “nós”. Sem João. Sem Sara.

No dia 29 de Maio de 2003 vou com uma amiga ao último concerto no velhinho estádio de alvalade – 15.000 pessoas (segundo a organização) e o meu telefone vibra. Um SMS a dizer: “acabaste de passar por mim”. Como?!? João?!? Tu, 3 anos depois?!? Nem consigo imaginar a minha cara (ele não só conseguia como a viu, pois estava mesmo atras de mim, e segundo o mesmo disse que o empurrei, eu nego até que me mostrem filmagens do momento). Respondi logo “desculpa mas deves estar a fazer confusão”, e a resposta veio no segundo imediato “camisola preta, calças curtas pretas, sabrinas pretas (duvido que ele tenha escrito sabrinas mas era o que eu calçava no momento) e um blusão de ganga à cintura”. Toda eu tremia, estava histérica e curiosa, debitei 3 anos de conversas à minha amiga e ela (mais histérica do que eu) disse para eu lhe ligar (sim pessoas demorei 3 anos a ligar ao homem da minha vida e???). Desligado. Escusado será dizer que eu já não queria saber de Festival algum. Estava ali, isolada, no meio da multidão, perdida nos meus pensamentos.

Marcámos encontro naquele bar, junto à praia, bem perto do local onde viríamos a morar mais tarde (mas isso nós ainda não sabíamos). Encontrámo-nos e tivemos a confirmação de que já estivéramos apaixonados, mesmo sem nos vermos. Tudo regressou, os anos foram apagados e nós ainda estávamos apaixonados. Namorámos. Terminámos. Voltámos a namorar. Voltámos a terminar. Tentámos mais uma vez. Terminámos mais uma vez… de vez. Não valia a pena insistir. Eu não suportava ser amada assim. Eu não sabia dar valor àquele amor simples e despretensioso. Eu era complicada (ainda sou, menos, mas sou). Não entendia o porquê de me tratares tão bem, o que teria eu feito para merecer tamanha dádiva. Não podia ser tão simples ser feliz e assustei-me. Fugi… e tu já não vieste atrás. Seguiste a tua vida… eu segui a minha vida. Voltaste a amar. Eu (achei que) voltei a amar. Tu desiludiste-te. Eu quase me destruí. Quase me destruíram. Quis desistir de mim… 

Um dia (não interessa qual) interroguei-me: o que estava eu a fazer? Eu já vivera o melhor amor de todos. O amor sem filtros, com gargalhadas fáceis, com sorrisos tontos como só conseguem ser os sorrisos dos apaixonados. Estava na hora de lutar, de te trazer de novo para a minha vida, de te provar que estava finalmente preparada para o nosso amor. Mas tu… estavas com medo (que corajoso foste em voltar a arriscar). Deste luta. Muita luta. Achei que te tinha perdido para sempre. E sempre era tanto tempo que não conseguia nem imaginar o que seria viver sem ti. A vida foi generosa comigo, tu foste generoso comigo e voltaste a entregar-te a mim, a nós.
Hoje, casados, felizes, percebemos que apesar de doloroso este foi o caminho que traçamos para nós. Eu tinha de me perder para te voltar a encontrar. E tu tinhas de me deixar partir para me voltares a ter.
Eu não sei escrever mas sei falar de amor, do meu amor, do amor dele, do nosso amor. 







12/01/2014

A CAMINHO DA SÃO SILVESTRE... OU QUASE #5

Éramos sete e o ponto de encontro estava marcado para o bar do moinho às 15.00. Desta vez não iríamos esplanar como uns lagartos, nem beber gins e mojitos como se não houvesse amanha. Éramos 7 e fomos fazer exercício. Uns correram, outros caminharam, outros corrinharam (um compromisso entre estas duas coisas).
Foi bom... muito bom! Sem muitas conversas, sem muito alarido, mas todos sabíamos que se alguém precisasse de alguma coisa estaria sempre ali alguém... por perto.
Exercicio feito e a sensação de que este pode ser mesmo o caminho. Começo a gostar disto. Começo a gostar da moínha que se sente no corpo, daquela pequena dor presente em cada movimento que se se faz. Não! Não estou viciada (temo nunca vir a estar) mas começo a gostar.

Para terminar este dia bom, só mesmo: amigos, sushi e conversas daquelas que caminham sem rumo. Conversas despretensiosas, sofá cheio de amigos, chão com amigos, canecas de chá por todo o lado (algumas com chá escocês), os últimos chocolates do Natal (Ámen) e risos sem filtro.

Foi um bom sábado!








11/01/2014

MAXI COLAR #3

Eu sei que ainda está muito frio mas por aqui eu já se mergulha nas cores da próxima estação...

Colar NEAR THE OCEAN FW13

10/01/2014

A CAMINHO DA SÃO SILVESTRE... OU QUASE #4

Descobri da pior maneira que uma bexiga cheia dificulta muito qualquer intenção de treino que se tenha... ainda assim foram 6 quilómetros. É sempre a somar... 






MAXI COLAR #2

Esta peça é uma surpresa para uma mulher que se diz do outono. Uma mulher que não vê a vida a duas ou a três dimensões. Ela vive a vida a 4D e é assim que ela é feliz. Poderão conhece-la melhor no seu blog


Colar FOUR YOU FW13 

09/01/2014

MAXI COLAR #1

Colar AUTUMNAL COLORS FW13

QUE SEJA DIFERENTE. APENAS DIFERENTE!

Confesso que estava a adiar este momento desde segunda- feira: o momento em que teria de retirar toda a decoração de natal cá de casa.

Eu gosto de ter a casa decorada na época natalícia, não porque fique particularmente feliz nesta época do ano, mas porque me dá gozo sentar-me no sofá, durante todo o mês de Dezembro e disfrutar do piscar das luzes. Ver a decoração maioritariamente branca ser invadida pelo verde e encarnado. Ver estrelas e bolas a ganhar protagonismo num universo maioritariamente marcado por ângulos rectos.

O natal chega e com ele as memórias tristes acentuam-se. O aniversário que nunca comemorei com o meu avô paterno, faz-me chorar. As saudades que sinto por quem já partiu, dominam-me. As quezílias de quem passa onde e come o quê e quem faz o quê e custa quanto, tiram-me do sério. O consumismo e a hipocrisia que se cria em torno das prendas, enerva-me.

Depois vem o ano novo e tudo piora. A lembrança daquela passagem de ano em que o meu avô materno nos deixou. A certeza de que a partir daquele dia nunca mais o iria ver. A pressão de comer 12 passas (que eu odeio) e acreditar que o novo ano vai ser melhor. E o desejo intimo de trocar os 12 desejos impostos por apenas 3.

Tudo isto é processado pelo meu cérebro enquanto arrumo as decorações de Natal. Choro. Rio-me. Recordo. Prometo. Ignoro. Zango-me. E arrumo.
Agora voltei ao branco. Aos móveis imaculados (quando não têm pó). Ao verde das minhas plantas e ao desejo de que para o ano seja diferente... apenas diferente!



08/01/2014

A CAMINHO DA SÃO SILVESTRE... OU QUASE #3

Temo que este recém criado blogue tenha de fazer uma pausa forçada... e porquê? Porque amanha só devo conseguir mexer os olhinhos.
Sei também que deveria ter vergonha do tempo da minha corrida/caminhada, mas sabem que mais? Não tenho vergonha alguma... antes pelo contrário, estou muito orgulhosa por ter saído de casa e me ter feito à estrada (ou mais concretamente ao paredão). 
Com o melhor companheiro que podia escolher, o senhor meu marido, lá fomos observar os estragos que o Hércules fez, enquanto nos arrastávamos  deslocávamos paredão fora.
E verdade seja dita, sou uma privilegiada pois tenho perto de casa o melhor local para treinar. O mar será sempre uma excelente testemunha para as minhas pequenas conquistas.
Os primeiros 7 quilómetros estão feitos, sexta feira há mais. Alguém se junta?




PULSEIRAS #2

Pulseira OPULENCE FW13 - Disponível em várias cores

Pulseira STRIPES & DOTS FW13 - Três cores disponives

07/01/2014

O MEU PAI CHOROU MAS... EU TAMBÉM!

O dia de ontem foi cheio de emoções. Emoções que eu não sabia nutrir por tal pessoa. Afinal não foi apenas o meu pai que chorou. Eu também chorei. Muito.
Perante este facto dei por mim a pensar: Porquê? Porque razão aquele homem, um desportista, um homem do futebol, conseguiu tamanha unanimidade? Juntos, lado a lado, homens de clubes rivais, jogadores que se ofendem dentro das quatro linhas, pessoas que não eram nascidas quando ele jogava à bola, políticos que esqueceram as divergências e se sentaram naqueles bancos de madeira para homenagear o homem - aquele homem!
Vasculhei no meu passado e encontrei o exemplo pessoal que me faltava para perceber este fenómeno. E encontrei.
Corria o ano de 1999 quando a minha turma de quinto ano de faculdade decidiu fazer uma visita a Praga - a capital checa. O meu pai, sempre o meu pai, disse-me em tom de brincadeira na hora da partida: "não te esqueças que o Poborsky é checo e joga no Benfica, pode ser útil". Escusado será dizer que olhei para o meu pai com ar de gozo e pensei o quanto disparatada era aquela informação para quem ia viajar.
Chegámos a Praga de guia turístico em punho e num dos 7 dias em que lá estivemos decidimos ir visitar uma das mais belas bibliotecas do mundo - a Biblioteca Klementium ou Nacional de Praga. Uma biblioteca que não estava aberta o ano todo pois estava a ser alvo de obras de beneficiação e como seria de esperar batemos com o nariz na porta. Fomos confrontados com um segurança/porteiro que nos disse que a biblioteca se encontrava fechada. Uns ficaram conformados, outros indignados pela falta de informação e eu, bem eu como filha do meu pai, tive a tirada do dia: "Então nós viemos de Portugal de propósito e não conseguimos ver a Biblioteca?". Mal acabo de dizer isto o senhor, que até este momento parecia um boneco de cera muito zangado com a vida, abriu a boca  e no seu inglês/checo disse: "Portugal? Benfica? Eusébio!!". Eu gritei logo "Simmmmmmmmmmm". E não é que entrámos? Dois a dois lá nos deixou entrar por dois ou três minutos.
Este foi o meu momento Eusébio. 
Não foi o tal jogador checo que o meu pai mencionou que nos abriu as portas da Biblioteca Nacional de Praga. Não! O nome de código era tão somente este: Portugal/Benfica/Eusébio.
Se calhar é desta dimensão que se fazem os ídolos, se calhar é disto que falamos quando nos referimos a pessoas imortais. Eu ainda tenho as minhas duvidas mas confesso-vos que passei a ouvir os conselhos do meu pai com mais atenção.

Ontem o meu pai chorou mas... eu também!



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